quinta-feira, 31 de março de 2011

JUSCELANE AGUIAR

Eu jamais esperei que ao longo de todos esses anos, um dos grandes sonhos pudesse não se realizar. Agora vem o conformismo ou a aceitação. Eu imaginei que nós seríamos eternas, mesmo que nós seguíssemos caminhos diferentes. Ao mesmo tempo eu jamais imaginei que o caminho poderia ser desviado ou encerrado. Falo do conformismo, mas preciso mesmo é aceitar. Aceitar o fato que você não está mais aqui conosco. De todas as suas previsões sobre nós, essa não estava inclusa no pacote. E nós nos vimos sem nada, repensamos o “nós”. Estamos descobrindo como precisamos umas das outras, estar cada vez mais perto e dizer que ama (o que nunca foi problema para nós). Precisamos também, antes de mais nada, nos consolar e nos aceitar como “pessoas” e não viver querendo mudar algo que não será mudado, mas melhorado. Pensar sobre isso já nos faz melhor. Estamos em crise e ela não vai passar amiga. Porque para que sejamos homens e mulheres precisamos viver todas as crises, aceitar todas elas e vencê-las. Esquece você não está incluso nesse pacote. E quem poderia? O abraço gostoso, a voz suave, as risadas de sempre, a inconstância, a sabedoria, a impetuosidade da tua personalidade fica aqui SEMPRE. Rezamos pedindo que você complete a tua jornada e não preocupadas com a tua ausência, porque sabemos que a tua espiritualidade vai te guiar agora. Que o Senhor esteja com você.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TRINTONA TODAY!

Às 00:01 h para ser bem exato recebi hoje o primeiro telefone vindo diretamente do Maranhão me desejando o Feliz Aniversário! Nunca passei meu niver fora de casa em todos esses anos. Não que eu me lembre, é claro! Porém, não sinto lá o peso físico dos 30, meu cunhado disse que Deus queira que eu chegue nos 40 com o corpinho de hoje, isso sim foi um consolo.

Ter 30 é simplesmente ter 30, pelo menos não houve nenhum chororo até agora. KKKKKKKKKKKK
Ter 30, é ter feito um monte de coisas escondidas, outras nem tanto.
É ter namorado mais gente do que vocês poderão contar, é saber que estou com o couro grosso, e ainda acredito que alguém vai me ligar no dia seguinte, mas também se não ligar não vou ficar me lamentando.
É principalmente amadurecer.
É ainda gostar de seriados – e passar definitivamente muito tempo fazendo isso: Friends, Dexter, The Vampire Diaries etc. -, de desenhos animados, de animações – que ainda são desenhos animados. kkkkkkkkkk
É ter aceitado o corte do cordão umbilical melhor do que você poderia imaginar após 2 casamentos em um ano dos seus irmãos
É ainda sentir saudade dos amigos quase todos dias e ligar para eles quase todos dias só para se sentir mais perto.
É ter esperado 15 anos para o show do Bon Jovi e ter vivido isso com a melhor pessoa.
É morar junto com as amigas que viraram irmãs, e pensar no que elas vão querer que eu cozinhe amanha.
É gastar horrores com livros e sonhar em ter um biblioteca e um cinema em casa é claro!,
É sentir falta, muita falta de casa e não querer voltar porque o mundo é grande demais.
É você não quer mais perder tempo com ninguém, nem com nada que te atrase.
É ouvir da sua mãe um dia antes do seu niver que “você vai encontrar sua alma gêmea inusitadamente” e dar boas galhadas no final, rezando para que seja na hora certa!
É principalmente não querer voltar no tempo, porque cada momento foi vivido como se deveria independente de estar-se certo ou errado.
É fazer escolhas difíceis quase todos os dias e saber que a vida ainda é uma doce brincadeira.
É ainda não ter ido à Time Square, à Nova York e Londres, mas você sabe que vai porque agora o dinheiro é seu e você pode ir onde quiser!

GORDINHOS TAMBÉM AMAM

Outro dia resolvi sair de casa com minha amiga para comermos sushi. Fomos a um restaurante em nossa cidade não-natal que fica em frente à um tipo de praça onde as pessoas de reúnem com uma certa freqüência. Lá estava um palco armado e muita gente, nós do outro lado da rua nos sentíamos como em um camarote. Ficamos observando as pessoas que passavam, como estavam vestidas e conversávamos sobre o nada. Um dos motivos, que havia nos levado a sair de casa tinha sido uma vontade louca de ver uma mesa grande, ouvir a conversa das pessoas, ver todas sorrindo e felizes. Fazia um bom tempo que eu não saía de casa também. Na verdade nunca estive tão caseira. As pessoas que passaram ali para o festival de música de uma universidade local, pareciam ter saído de um clip do falecido RPM. Essa coisa da moda é uma loucuuuuuuuuraaaaaa! Me lembrei das minhas calças cor laranja e da outra vermelha. Engraçado esse movimento retrô, ou sabe-se lá como chamam esse retorno. Haviam muitos casais e eu e minha amiga lá sentada, um olhando para a cara da outra babando dizendo: “tudo que a gente queria era uma costela...” Tempos depois passa um casal que juntos deveriam somar uns 250 quilos. Desde da hora que desceram do carro todo mundo no restaurante parou para olhar para eles passando por entre as mesas. Caminharam calmamente até a mesa onde os amigos estavam aguardando. Impressionante, como foi unânime os sorrisos das pessoas de todos os lados. Como se uma pessoa mais adiposamente falando, não pudesse ter uma namorada. Ou vice-cersa. Para nós seres-desumanos “o estranho feio lhe parece”, e isso depende do seu referencial. O casal era lindo, você via que estavam apaixonadinhos. Um amor! Mais tarde chegou um amigo, que por sinal tem um humor ímpar! Contamos para ele o ocorrido e ele também injuriado disse que besta éramos nós três, lá sentados um olhando para a cara do outro e sozinhos. Demos boas gargalhadas! E abaixo ao preconceito meu caro colega!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

JUVENTUDE TRANSVIRADAAAAAAAAAAAAAAA

No meu tempo de aborrecente a moda era tentar explicar para os pais, o que era ficar. Minha mãe arrancava os cabelos quando eu dizia que “ficava com alguém”, porque ficar no tempo dela significava transar com alguém, o que para mim era um absurdo com 14 ou 15 anos. Hoje a juventude transvirada, toma exctasy no hotel do congresso passa o bombom de boca em boca e rola a maior suruba, ou orgia se você achar melhor. No meu tempo quem fumava maconha, era maconheiro, agora maconheiro é o traficante e maconheiro é usuário. Questões de vocabulário gente! O vocabulário mudou, mas e quem pega DST é o quê? Será que depois desse bombom essas pessoas usaram camisinha? E a questão não é só essa. É a banalização total do sexo. Não sou contra o sexo casual, mas isso é demaiiiiiiissss. Uma coisa é a casualidade, outra é achar que isso é comum, é normal que isso faz bem. Na verdade todo mundo quer alguém, e esse tipo de prática não preenche vazio nenhum. Vão por mim: sou careta nesse ponto e continuo feliz com isso. Vivo bem com isso. Como essas pessoas acordam de manhã e se vêem ali, todos nus, sabendo que foram penetrados homens e mulheres? Essa prática tem sido comum Outro dia vendo o Felipe Neto numa entevista no Jô Soares vejo que o mundo ainda tem esperança. A juventude de hoje corre mais rápido do que a nossa e a próxima? Por onde ando, vejo meninos e meninas de 10 anos sendo usuários de CRACK. No meu tempo crack era ter uma alucinação, porque era tão distante da nossa realidade que era impossível pelo menos ver uma pedra por aí. A necessidade de se adaptar ao meio, de fazer parte de uma sociedade – mesmo que imunda – ainda perdura. No meio de tantos hormônios e conflitos existenciais a droga ainda é uma fuga. A hipocrisia é grande. Outro dia minha amiga foi a uma boate e as meninas levavam bebida e cigarro para o banheiro para esconder os vícios, para dar uma virgem. Querer ser virgem também é um vício. O que mais as pessoas fazem para ser parte dessa sociedade? Mais um dia em uma boate em Teresina outro amigo sai do banheiro horrorizado com a carreira de cocaína no vaso sanitário. Sociedade FDP, isso sim. Nós a criamos, somos responsáveis por esses malditos padrões. As pessoas são só pessoas e nada mais. Cada um quer o seu lugar. Não vou muito longe... poucos meses atrás dois adolescentes fizeram uma aposta e um deles tirou a roupa na twittcam, só pelo simples prazer de ter uma maldita fama. Se os jovens de ontem eram inconseqüentes, os de hoje eu não sei o que dizer. Me dêem um adjetivo, por favor! Pais, vocês não sabem o que seus filhos fazem quando saem de casa! Quero muito ter um filho, ou talvez dois, mas nessa orgia atual sinceramente, estou pensando em adiar até que o mundo mude pelo menos um pouco. Há quem diga que vou morrer sem deixar ninguém. 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

INVEJA MATA MESMO!

Em casa esse final de semana tive uma notícia ruim e outra péssima.  Eram ruins para mim para as pessoas eram ótimas! O que não vem ao caso aqui, mas é fato saber que ambas notícias libertaram um sentimento que a tempos não aparecia: inveja. E da boa... Inveja: s.f. Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de alguém. Minhas amigas brincam dizendo: “Em Terehell: onde os fracos não tem vez.” O que é bem verdade. Na verdade eu esperava o mínimo de reconhecimento, caros colegas, ninguém faz nada de graça para ninguém. A não ser que você seja Madre Teresa que por sinal morreu faz tempo. Não sendo reconhecida pelo simples ato da educação formal e informal, da civilidade acima de tudo e dos pingos nos “iiiiiiisssssss” me dei conta que estava zangada, irritada e triste ao mesmo tempo. Eu mal sabia que o bicho invejoso estava me corroendo o estômago. Se aquilo é felicidade ou não, eu só sei que eu queria igual e/ou melhor. Ontem revelando a minha inveja para um amigo ele disse: “pense que você é livre para voar.” O que é bem verdade. Se eu for contar o que tenho feito nos últimos meses daria vários posts, acho que ainda vai dar. Mas não é só inveja, mas com certeza ela é o sentimento mais forte no momento. As minhas baterias estão fracas e a preguiça anda grande. O pior é que está tudo preto e branco. Nada de arco-íris na paisagem... Só posso correr atrás e ver no que dá.

APATIA-INÉRCIA

Querida amiga da meia-noite,

Como foi profetizado, o retorno para casa foi o melhor e o pior dos últimos tempos. E ainda tende a melhorar e a piorar como sempre. Fiz a minha parte, como havia lhe falado e como já era de se esperar, a  apatia era total. Apatia = s.f. Indiferença, insensibilidade, indolência, marasmo, inércia. Uma inércia irritante. O que eu poderia esperar de alguém inerte? Um sorriso? Um “boa noite”? Hahahahahahaha, só mesmo apatia. Decidi levar mesmo a sério o que o Mestre havia dito há uns meses atrás: “risque o meu nome do seu Orkut”. Quando falamos de amor, não há mesmo civilidade nisso só “arranca rabos”. Principalmente quando outrem quer fazer de conta que é uma pessoa superior. Engraçado, quando não estamos mais envolvidos e conseguimos ver o que não vimos antes. Está tudo claro. O Mestre havia dito: nada de “civilidade”, é só esperar o momento certo para saber que você irá querer espetar o diabo com vara curta.Não foi por falta de esforço acreditem, eu nem me esforcei tanto! Mas estava lá claro como um copo de tequila cheio até a borda: mentira. É irritante saber que eu aceitei a situação por “n” motivos. Primeiro porque sou verdadeira o suficiente para aceitar a verdade que eu escolhi para mim, se outrem ainda vive uma mentira eu não tenho OVOS a ver com isso. O pior isso me irrita! Segundo, eu não preciso disso. Eu não preciso forçar uma barra, por isso para mim é a coisa mais normal desse planeta. Fiquei irritadíssima com a postura apática, inerte de outrem. Ora bolas! Então para quê tantos segredos guardados via TIM? Porque não pratos numa mesa limpa? Mestre, é mesmo um monte de blá blá blá. Homem continua sendo um bicho escroto e estranho. E lhe aviso de antemão sou amiga de vários exs, mas os dois últimos queria saber “que porra é essa”? Qualquer dia desses o Tiririca conta essa história de fará sucesso nos seus shows. Afffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fériassssssssssss, curtas, mas fériassssssss.

Ainda não contei da minha aventura no Rio de Janeiro para vocês, posso dizer que “ele continua lindo” como na música... Já na estrada para Cabo Frio é possível perceber porque as pessoas são tão encantadas por aquele lugar. Logo no início da viagem passamos por lindas montanhas, fazendas com gado pastando por lá. Coisa linda que só vemos na TV. Juro como ainda tentei tirar uma foto para postar aqui, mas acreditem, não tenho uma Nikon ainda. Na viagem conheci um cara simpático, que dizia os nomes de todos os lugares por onde passávamos e falava um pouco da história do lugar. Se ele mentiu ou não eu não sei, mas foi bom ter uma companhia. Como ele, conheci várias pessoas no caminho, interessadas em saber para onde eu ia, porque eu ia e quando ia voltar. Enfim, até que o rapaz era interessante, mas eu não estava querendo ser a “outra” – já que ele era casado e pela segunda vez, o próprio me contara. Com muito sono e euforia, cheguei a Cabo Frio, lá estava o “Escaravelho” me esperando na rodoviária: “a itinerante nordestina”. O sol estava quase de rachar, e eu só queria mesmo era me deitar após quase 12 horas de voos e ônibus. As saídas foram bacanas, os homens são realmente lindos e querem pegar você demais. Hahahahahahahaha! Se você comparar o assédio dessas duas regiões completamente antagônicas, vai descobrir que o cara que dá em cima de você no nordeste é uma coisa e o do sul é outra completamente diferente. Onde meus pais moram e onde fui criada a vida inteira, não existe esse assédio, ou você faz parte de uma rede de relações onde você poderá conhecer um cara bacana ou pode esquecer. Se tiver sorte quem sabe? Dificilmente você sairá para algum lugar para alguém chegar junto. Às vezes acho que eles têm é medo! Levando em consideração os meus 29 anos, aí é que a coisa fica pior. Hahahahahahahahaha! Homens nessa idade estão extintos na minha região. Por onde andam? Não que eu seja lá muito exigente, mas é verdade. No dia seguinte à minha chegada, minha amiga veio para nos fazer companhia por mais 4 dias. Como eu já havia postado anteriormente e agora confirmando: nós podemos por um instante até viver outra realidade, mas quando acordamos precisamos viver o que temos. Tempos atrás, amiga da meia-noite, você passara por essa situação e como eu disse é tudo ilusão mesmo. É maravilhoso, mas a nossa realidade é outra. E para que ficar de tão longe pensando em coisas que não vão acontecer? Estão achando e que não gostei é? Acreditem, ainda vou voltar e curtir mais!

 DiaboAnjo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

OWWWW CALOR DO INFERNO!

Necessidade fisiológica é uma coisa que mata o ser desumano! Semana passada depois das férias intensas e de poucos dias, resolvi inovar: eu queria matar a minha sede. Não uma sede comum, mas A sede. Depois de ter sido um pouco mau-servida no RJ, precisava de alguma coisa para preencher o vazio deixado da viagem. Levando em consideração o calor insuportável de Sobral e Fortaleza, eu queria uma água geladíssima! Daquelas boas mesmo, que desce e vai gelando tuuuuuuuudooooooo. Mas owwwww água difícil. Segundo Dr. De Bono que escreveu sobre a Teoria dos Seis Chapeús – que eu fiz o favor de não usar – devemos ponderar sobre as situações, utilizando cada um dos seis chapéus. Nós seres-desumanos somos muito burros! Aqui jaz uma burra de plantão. Era mais óbvio que o vendendo em questão não estava muito interessado em vender a maldita da água quando você chegou ao balcão. Ele mal olhou para você, passou mais tempo falando no celular – dando uma de idiota – e na verdade ele achou que estava apenas lhe retribuindo um favor. Um favor? É de lascar. Os gafanhotos na barriga eram o primeiro sinal do fracasso. Geralmente são borboletas, às vezes tem lesmas, mas gafanhotos não são um bom sinal. Por onde eles passam devastam as plantações, geralmente são umas pragas. No segundo contato era óbvio que o vendedor de água nem sabia que água ele tinha no freezer – me questiono se ele sabia ler, porque ela muito óbvio que eu queria apenas uma água da boa. No meio de suas ofertas das marcas de água para vender ainda deixou dúvidas. Com gafanhotos na barriga e escravizada pelo pensamento de matar a sede a todo custo decidi ficar com aquilo que me ofereceram no momento. E lá vamos nós! Como se eu já não soubesse do procedimento padrão de abrir garrafas de água, mas aquela estava especialmente trancada. Decidi dar socos, ignorar, contar uma história para ela, talvez ela também tivesse tido um dia ruim – eu acabara de fazer uma prova de merda. Todas as pessoas tem dias ruins! A garrafa enfim, gelada com gotas de suor nas minhas mãos e eu lá esperando por um milagre para ser aberta. Depois de tanta impaciência decidi esperar, logo porque já havia horas que estava querendo um gole daquela merda, um dia ela ia abrir. O resumo da ópera? Quando finalmente consegui me deleitar, se bem que no começo eu jurava que ia ser tudo de bom.... Quando começou a descer eu percebi que a bendita perdeu completamente a graça, e água quente é uma merda mesmo. E se não bastasse a insatisfação perdi foi a vontade de a tomar outra, para que? Vai dar muito trabalho novamente...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Amizade ou amor?

Querida ‘amiga da meia-noite’, mais uma vez nos colocamos aqui jaz, um corpo estendido no chão. Defina-se então! Rimas à parte, eis que filosofar sobre o assunto, você sabe que não tem sido fácil. Desde que o mundo é mundo – se é que ainda é mundo devido às contigências atuais – nos aproximamos daqueles com quem nos assemelhamos. Quando nos perdemos no meio de tanto altruísmo, lá nos vem as mesmas perguntas de sempre: ‘onde foi que eu errei?’ Se partimos do pressuposto supracitado, de que semelhante atrai semelhante, não há motivos para nesse relacionamento fraterno nos permitir esses questionamentos. A vida está aí e isso nunca deixará de existir. Há de se considerar, que nós só somos amigos daqueles os quais nos querem. Ou você alguma vez ficou desejando horas a fio ser amigo(a) daquele(a) fulano(a)? No amor as coisas são completamente diferentes. Você nunca falou com ele(a) e a criatura está lá cavalgando nos seu sonhos como em algum conto erótico de Rachel Green, escondido debaixo do seu travesseiro. Desde a tenra infância somos desencorajados(as) a saber que não  há compensações no amor, ou é ou não é. Seus amigos podem passar dias sem lhe ligar, mas você sabe que eles ainda estarão lá por você. Experimente isso com a tal criatura do seu atual ‘desdém’? Provavelmente, como na música de alguém, “(…) você planta e vem uma vaca e acaba com tudo”. Filosofia de forró, bem nordestino. Uma amizade perdida, dependendo de como for, foi só uma amizade. Um amor perdido, tem a dor da morte de um ente querido sentida. Embora a amizade tal qual o amor possua lá sua desavenças, esta nunca é UNILATERAL como o amor o é. Quantos dias você passou pensado que pessoa “a”, “b” ou “c” iam lhe ligar? Ou porque você tomou literalmente um porre porque viu ele(a) ficando com outra(o)? É através da amizade que passamos a ter o primeiro sentimento de autonomia. Freud diria aqui que a primeira ilusão amorosa que tivemos foi quando descobrimos ainda crianças que não somos os olhos e os ouvidos de nossas mães. Esse rompimento edipiano nos faz buscar valor em outras pessoas, por isso a existência do elo da amizade. É através dela que sabemos que há uma continuação de amor não correspondido. Caso clássico para isso, serve para aquele(a) que se isola durante o ‘amor’, se separa dos amigos e mesmo depois que volta lá estão eles, nem que seja para lhe jogar na cara a verdade nua e crua e ainda em sinônimo de altruísmo – por terem sido deixados para trás – acalantar o seu pranto.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

MAIS UMA …

Eu sempre acordo cedo, adoooooorooooooo acordar cedo. Tem coisa mais maravilhosa? Tem dias que invejo as pessoas que dormem até meio-dia, mas sinceramente não é para mim. Ontem, me balançando na minha redinha, sentindo o frio da manhã, um telefonema às 09:00 da manhã, mais uma vez me surpreende… Não que seja ruim o “um morto” lhe ligar, que você inclusive tem muito respeito pelos mortos – mas precisa revelar tanta falta de classe? Não sei porque, algumas pessoas depois que fazem a passagem fica apegadas a determinadas coisas aqui na Terra. Esse por exemplo, tem um desejo específico. Tudo bem, você pode manter um contato com o além, eles estão do outro lado, podem por vezes ver as situações de maneira melhor do que você. Nunca escondi como tenho medo de assombração, isso é um fato, principalmente quando há terceiros elementos envolvidos nisso. Depois que você decide enterrar “um morto”, decisão essa que deve ter no mínimo embasamento teórico e ciêntífico – precisa-se praticar o desapego total e absoluto. Há quem goste de manter em stanby, mas eu mesmo não! Já dizia Xico Sá, risque meu nome do seu orkut!