segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

INVERSÃO DA VERDADE

Não se fala em outra coisa na mídia: como as agulhas foram parar no corpo daquela criança? Para muitas pessoas, isso pode ser um terror e terem se assustado horrores com as notícias recém-apresentadas nos jornais e nos programas de TV. Na entrevista que o padrasto deu ao Fantástico foi claro observar que este ato não pode ser considerado como algo normal. O padrasto, com aquela luz em seu rosto parecia estar dopado com alguma medicação ou coisa parecida. O olhar dele demonstrava que o mesmo não podia ser “normal”. Se ele tiver um advogado bom, que lhe pedir exames médicos e psicológicos com certeza ali se encontrará alguma coisa. O que eu quero dizer é que ele deve ser portador de algum distúrbio mental, não sei qual, mas deve ter algum. É muito clássico em doentes mentais ter um olhar diferenciado das pessoas comuns. Não quero justificar o comportamento, mesmo porque ainda está errado. Sempre que aparece na mídia esses casos, observem como as justificativas são cada vez mais absurdas. Ontem em entrevista ao Fantástico, uma senhora apresentava esclerose múltipla teve agulhas inseridas no seu pescoço pelo ex-marido que não queria que a mesma a deixasse. Meio crime passional. Ele iria matá-la lentamente, pelo simples prazer de não perdê-la. Isso é normal? Para nós, não. Para ele também não, culturalmente falando. Mas o ex-marido não tinha outra alternativa a não ser essa. Alguns casos são piores do que outros. Há pessoas que se mantém em relacionamentos somente para não ficar sozinho e chora todos os dias, emagrece, engorda, com o tempo apresentam depressão e não possui força para sair dele. Mulheres que apanham do marido e acham que não tem para onde ir, matem-se neste tipo de relacionamento durante anos. Cada pessoa tem uma história de vida para explicar o seu comportamento. Como sempre o ambiente influencia relativamente nas nossas vidas. As experiências que tivemos podem determinar o nosso comportamento. Devemos aprender a discriminar o que é certo e o que é errado. A medida do meio é sempre a melhor e a mais difícil. Como seres humanos temos a capacidade de inverter a verdade. As pessoas supracitadas possuem a sua própria verdade, e a escolha delas teve consequências terríveis para suas vidas. Se lhes forem perguntadas: “porque você fez isso?” ou “você sabia que aquilo que você fez era errado?”, podem observar que as respostas serão as mais absurdas possíveis. Temos que olhar adiante. Quando passamos a modificar radicalmente a verdade comum, algumas consequências poder ser terríveis. Cada uma dessas pessoas justificará o seu comportamento e sua escolha para o seu próprio bem. William James um estudioso, dava o seguinte exemplo: uma mosca acha que um monte de esterco é o melhor lugar para criar os seus filhos, já para nós humanos não o é, pelo contrário, apresenta um centro de doenças. Isso porque a experiência de cada um demonstrou resistência para aquele lugar para o bem e para o mal. As pessoas podem escolher que caminho seguir, em que verdade acreditar só não podem fugir por muito tempo daquilo que é comum a um determinado grupo.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM TERAPIA SEXUAL

CURSO DE TERAPIA SEXUAL INPANSEX (20)
Uma pausa para as festas de final de ano (e que são muiiiiiiiiiitasssss), depois de horas viajando para lá e para cá, decidi logo às 05:30 h da manhã em fazer algo para mim que estava aprazando há tempos... Liga daqui, liga de lá... Peguei mais um ônibus de volta para casa para fazer um curso. Com milhões de expectativas na cabeça, logo porque não era um cursinho qualquer, era o curso do INPASEX – Instituto Paulista de Sexualidade. Para quem não conhece, ele é hoje se não o melhor, o mais reconhecido Instituto de Sexualidade do Brasil. Os professores do curso na mais eram do que a Carla Zeglio e o Oswaldo Rodrigues Jr. Ambos conseguiram no Brasil a faceta de manter uma revista de sexualidade por mais de 10 anos! Alguém pode até achar o tema interessante e pensar que não deve ter sido tão difícil, mas vender uma Revista Científica com um tema tão específico, foi sim um trabalho duro para eles. Como costumo dizer: “Dê a César o que é de César!” O 40º Curso de Atualização em Terapia Sexual foi tudo o que eu esperava e mais alguma coisa. Conhecer essas duas criaturas doces e ainda simples foi a melhor parte. Geralmente quando se pensa em pessoas do meio científico tão reconhecidas, nós chegamos a fantasiar que eles estão em um patamar que você não acredita. E na verdade quando você os conhece você descobre que eles são, com um exagero da palavra se vocês me permitirem, uns fofos! Adorei o curso, foi tão bom quanto eu pensava que seria e foi ainda melhor do que eu poderia imaginar.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

PARA MIM E PARA VOCÊS

A minha indignação pessoal de é hoje comigo mesmo. Na pressa e na ansiedade nada se resolve, pelo contrário tudo se perde. Paciência ainda é a chave do negócio. Adoro os ensinamentos de Buda e de Jesus também, mas ainda preciso melhorar bastante. Para falar a verdade preciso melhorar mais! Ansiedade ainda é a minha pior inimiga, muitas vezes ainda ajo sem pensar. Humano no mínimo. Sempre com pressa para resolver e tudo e às vezes o mais importante acaba passando desapercebido. Da próxima vez lembrar-se de ser silenciosa e saber esperar. Mas do males o menor: eu aprendi mais uma. E qual graça teria a vida se não fossem esses momentos? Carpie Diem. Vou anotar: 09/12/2009. Não me falta nada a não ser aproveitar. Ano que vem tem mais!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

TEMPORADA FLAMENGUISTA


De volta para casa, ainda me deparo com uma cidade flamenguista, mais flamenguista do que o próprio Rio de Janeiro. Se fizessem uma pesquisa em Teresina descobriríamos talvez que o Flamengo do Rio possui mais torcedores que o próprio River Atlético Clube, time da casa. Se o Flamengo vier jogar aqui, a torcida do River será apoiada pelos vascaínos, palmeirenses e são paulinos indignados com o fanatismo. Eles como protestantes do fanatismo fariam o mesmo se seus times viessem jogar aqui e seriam apoiados pelos flamenguistas indignados pelo fanatismo. Nada mais do que hipocrisia. Se ainda existe pão e circo no Brasil, o Maracanã é o circo e os jogadores à beira do hexa mais um pedaço de pão. E tem aquela conversa de um sobe e outro cai. O Futebol, com “f” maiúsculo mesmo, nada mais é do o entretenimento desenfreado da população brasileira. Não importa as bundas para lá e para cá, as pessoas choram se seu time perder. É uma dor ímpar. Não conheço essa dor. Não sinto essa dor, a propósito, sou flamenguista. Sou do centenário do Flamengo. Tenho respeito pelos bons e pelos maus jogadores, mas gosto mais do Brasil. Gosto mais da Copa do Mundo. Dá tudo no mesmo, para uns “um monte gente correndo atrás de uma bola” para outros só entretenimento. E se formos procurar entretenimento no dicionário lá vai ter: “distrair, para desviar a atenção; divertir com recreação.” É para se divertir, alegrar-se e não invadir o espaço alheio. Todo ano, no final de campeonato tem: brigas, guerra nas ruas, mais mortes e mais agressões. Nos jornais da manhã todo mundo querendo explicar a euforia que foi tomada no Brasil pelos flamenguistas – “a maior torcida do Brasil”, assim foi pronunciado. A violência na rua, não explica a “guerra civil” em que se encontravam as ruas das cidades. Não me lembro de manifestação igual há tempos. Aliás, lembro sim: passeata dos estudantes contra Fernando Collor de Melo. Engraçado como 90 minutos mudam a nossa vida e como um voto em 30 segundo podem mudar mais. Ano que vem é ano eleitoral, vai ter campeonato político que é o pior. Haverá mais pães, mais circos e ainda iremos querer uma fatia do pão. Não podemos generalizar comportamentos, mas não podemos deixar de discriminar os comportamentos exibidos. Ontem, ao sair de um restaurante me foi atirada um latinha de cerveja, não me acertou, mas foi o suficiente para pensar sobre isso. Ao andar pela cidade de Teresina o medo foi tomando conta, já que a minha euforia “tímida” flamenguista não chegava aos pés dos trios elétricos no meio da rua arrastando a multidão (bonito de se ver), no meio das frequentes brigas no trânsito, na rua, entre todo mundo: flamenguista, vascaínos, são paulinos, tricolores etc e tal. Brasil, lá lá lá lá lá lá lá lá lá... lá lá lá lá lá lá... Brasil pra mim, Brasil... Parabéns ao time, aos jogadores, mas aos flamenguistas... ainda merecem melhorar “mooooooiiiiiiiitooooooo”.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A CHAVE É MAIS TOLERÂNCIA

Fora os pés inchados, como sempre, adoro viajar. Nesta manhã na capital do Ceará, deparei-me logo às 05:00 h da manhã (esqueci de dizer: feliz ou infelizmente acordo e durmo com as galinhas) com a Revista Vida Simples. Não tem nada de autoajuda se foi o que vocês pensaram, ou que era uma revista sobre decoração. Vida Simples, tem como slogan: para quem quer viver bem mais e melhor, é uma revista que fala sobre viver bem, nada de naturalismo, vegetarianismo, simplesmente sobre viver bem. Na edição 84 do mês de outubro, encontrei uma reportagem com texto de Débora Didoné e ilustrações de Renato Faccini que vale à pena ser discutida aqui. Eu e você: NóS2 (pág 36 a 41)j0430628
A reportagem fala sobre os relacionamentos atuais, como as pessoas estão mais individualistas tanto o homem como a mulher. Lembrando da minha última postagem sobre o divórcio essa discussão aqui vai longe mesmo... Segundo Denise Gimenez Ramos, especialista em psicologia clínica da Pontífica Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), ela afirma que o sujeito busca “inteireza nas coisas que o cerca”, para ela, “as pessoas se casam atraídas pela singularidade do outro”. E é aqui que chegamos no capitalismo selvagem, porque segundo a reportagem, as pessoas estão cada vez menos abrindo mão do que elas gostam em nome do amor. Pode parar para pensar que você vai encontrar alguém que prove esta teoria. Consegui me lembrar de vários casos bem próximos a mim. São essas diferenças que tornam o relacionamento melhor, pois os envolvidos devem respeitar essa singularidade que é importantíssimo para inclusive se manter um casamento. De acordo com o estudo da PUC-RJ Casamento Contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade, a especialista em Terapia Familiar e de casal Terezinha Féres-Carneiro assegura que em um relacionamento um e um são três. Isso porque o casal é uma junção de “2 sujeitos, 2 percepções de mundo e 2 projetos de vida que convivem com uma relação amorosa, um identidade conjugal e um projeto de vida de casamento”. Segundo a terapeuta, esse é o grande dilema dos casais de hoje em dia. Saber lidar com todas essas situações é muito difícil, principalmente porque as pessoas não se aprofundam no relacionamento e quando chegam aos 10 anos de casados optam pelo divórcio.
E como já postado anteriormente quem tem pedido mais separação: as mulheres! Estaremos nós menos tolerantes do que os homens, ou eles é que pararam no tempo e não nos acompanharam? Alguém se habilita? Depois do impacto das mulheres serem as maiores em pedir o divórcio várias teorias já saíram por aí. Coisas do tipo: “homem é um bicho que não presta mesmo, não tem coragem nem para colocar um ponto final no relacionamento, empurra tudo com a barriga mesmo!; “isso deve acontecer porque eles traem tanto que as mulheres não aguentam mais, porque se deixar, eles continuaram fazendo isso sempre!”... Mais alguém se habilita?
O ser humano não nasceu para viver só. Por isso a necessidade de se ter amigos e convivência com outras pessoas, isso de certa forma completa a existência do sujeito. Através deles j0438752nós temos um “aconchego intelectual”, segundo Flávio Gikovate. No caso do amor, a necessidade é diferente. “Nós queremos é um colo materno, uma referência que fica registrada no nosso subconsciente. Com o tempo e com a manifestação da sexualidade, essa sensação volta a definir as relações de um adulto.” Os relacionamento modificaram-se tal qual a sociedade. Ninguém mais vive só para o amor. Isso parece uma novela mexicana... O relacionamento com o tempo torna-se enfadonho, sem graça. Para isso os envolvidos precisam ter um convívio prazeroso para além do apenas amar, aproveitar os projetos de vida mais voltados para as atividades lúdicas.

Ao entrar em um relacionamento é preciso reconhecer como anda a sua autoestima. Isso porque podemos colocar no outro a “resolução” dos nossos problemas, como se o outro fosse capaz de resolvê-los. Segundo Cláudya Toledo, não há mais espaço nos relacionamentos para pessoas que não sejam autossuficientes. Também não há espaço para quem se deixa dominar pelo parceiro. Estar com os amigos é vital para o relacionamento, principalmente porque as amizades perduram mais do que o casamento. Antigamente as mulheres cediam e acatavam as vontades dos maridos, hoje a realidade é bem diferente. Com a inserção da mulher no mercado de trabalho, sendo ela muitas vezes a provedora da família, os pontos de vista mudaram bastante. O lugar da mulher no casamento modificou-se. Sabe-se que o ser humano é cheio de fraquezas e precisamos aprender a lidar com isso. Relacionamento antes de mais nada é ter um boa amizade com alguém que lhe completa. E viva as diferenças!

MAIS UMA DA FOME

Na minha estadia curtíssima em Fortaleza deparei-me com um enorme sanduiche às 23:00 h da noite. Acompanhada de mais 3 amigos esfomeados, o CATATAU é mais uma que eu recomendo. Amo doce e salgado, o HAWAI DE FRANGO para quem gosta de banana no sanduiche é um excelente pedido. Fora a bendita demora, recomendo que não peça no desespero da fome – tal qual fizemos – pois é certo como disse alguém: “as finas já estão comendo as grossas!” (‘As tripas’). Enfim, os andares do bendito, deixam qualquer um literalmente louco e o custo-benefício (se você não estiver preocupado com dieta) desmancham na sua boca cheia, com bochechas inchadas. Você não vai querer conversar com ninguém, e entenderá o que é paz de espírito.