terça-feira, 16 de novembro de 2010

JUVENTUDE TRANSVIRADAAAAAAAAAAAAAAA

No meu tempo de aborrecente a moda era tentar explicar para os pais, o que era ficar. Minha mãe arrancava os cabelos quando eu dizia que “ficava com alguém”, porque ficar no tempo dela significava transar com alguém, o que para mim era um absurdo com 14 ou 15 anos. Hoje a juventude transvirada, toma exctasy no hotel do congresso passa o bombom de boca em boca e rola a maior suruba, ou orgia se você achar melhor. No meu tempo quem fumava maconha, era maconheiro, agora maconheiro é o traficante e maconheiro é usuário. Questões de vocabulário gente! O vocabulário mudou, mas e quem pega DST é o quê? Será que depois desse bombom essas pessoas usaram camisinha? E a questão não é só essa. É a banalização total do sexo. Não sou contra o sexo casual, mas isso é demaiiiiiiissss. Uma coisa é a casualidade, outra é achar que isso é comum, é normal que isso faz bem. Na verdade todo mundo quer alguém, e esse tipo de prática não preenche vazio nenhum. Vão por mim: sou careta nesse ponto e continuo feliz com isso. Vivo bem com isso. Como essas pessoas acordam de manhã e se vêem ali, todos nus, sabendo que foram penetrados homens e mulheres? Essa prática tem sido comum Outro dia vendo o Felipe Neto numa entevista no Jô Soares vejo que o mundo ainda tem esperança. A juventude de hoje corre mais rápido do que a nossa e a próxima? Por onde ando, vejo meninos e meninas de 10 anos sendo usuários de CRACK. No meu tempo crack era ter uma alucinação, porque era tão distante da nossa realidade que era impossível pelo menos ver uma pedra por aí. A necessidade de se adaptar ao meio, de fazer parte de uma sociedade – mesmo que imunda – ainda perdura. No meio de tantos hormônios e conflitos existenciais a droga ainda é uma fuga. A hipocrisia é grande. Outro dia minha amiga foi a uma boate e as meninas levavam bebida e cigarro para o banheiro para esconder os vícios, para dar uma virgem. Querer ser virgem também é um vício. O que mais as pessoas fazem para ser parte dessa sociedade? Mais um dia em uma boate em Teresina outro amigo sai do banheiro horrorizado com a carreira de cocaína no vaso sanitário. Sociedade FDP, isso sim. Nós a criamos, somos responsáveis por esses malditos padrões. As pessoas são só pessoas e nada mais. Cada um quer o seu lugar. Não vou muito longe... poucos meses atrás dois adolescentes fizeram uma aposta e um deles tirou a roupa na twittcam, só pelo simples prazer de ter uma maldita fama. Se os jovens de ontem eram inconseqüentes, os de hoje eu não sei o que dizer. Me dêem um adjetivo, por favor! Pais, vocês não sabem o que seus filhos fazem quando saem de casa! Quero muito ter um filho, ou talvez dois, mas nessa orgia atual sinceramente, estou pensando em adiar até que o mundo mude pelo menos um pouco. Há quem diga que vou morrer sem deixar ninguém. 

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

INVEJA MATA MESMO!

Em casa esse final de semana tive uma notícia ruim e outra péssima.  Eram ruins para mim para as pessoas eram ótimas! O que não vem ao caso aqui, mas é fato saber que ambas notícias libertaram um sentimento que a tempos não aparecia: inveja. E da boa... Inveja: s.f. Sentimento de cobiça à vista da felicidade, da superioridade de outrem: ter inveja de alguém. Minhas amigas brincam dizendo: “Em Terehell: onde os fracos não tem vez.” O que é bem verdade. Na verdade eu esperava o mínimo de reconhecimento, caros colegas, ninguém faz nada de graça para ninguém. A não ser que você seja Madre Teresa que por sinal morreu faz tempo. Não sendo reconhecida pelo simples ato da educação formal e informal, da civilidade acima de tudo e dos pingos nos “iiiiiiisssssss” me dei conta que estava zangada, irritada e triste ao mesmo tempo. Eu mal sabia que o bicho invejoso estava me corroendo o estômago. Se aquilo é felicidade ou não, eu só sei que eu queria igual e/ou melhor. Ontem revelando a minha inveja para um amigo ele disse: “pense que você é livre para voar.” O que é bem verdade. Se eu for contar o que tenho feito nos últimos meses daria vários posts, acho que ainda vai dar. Mas não é só inveja, mas com certeza ela é o sentimento mais forte no momento. As minhas baterias estão fracas e a preguiça anda grande. O pior é que está tudo preto e branco. Nada de arco-íris na paisagem... Só posso correr atrás e ver no que dá.

APATIA-INÉRCIA

Querida amiga da meia-noite,

Como foi profetizado, o retorno para casa foi o melhor e o pior dos últimos tempos. E ainda tende a melhorar e a piorar como sempre. Fiz a minha parte, como havia lhe falado e como já era de se esperar, a  apatia era total. Apatia = s.f. Indiferença, insensibilidade, indolência, marasmo, inércia. Uma inércia irritante. O que eu poderia esperar de alguém inerte? Um sorriso? Um “boa noite”? Hahahahahahaha, só mesmo apatia. Decidi levar mesmo a sério o que o Mestre havia dito há uns meses atrás: “risque o meu nome do seu Orkut”. Quando falamos de amor, não há mesmo civilidade nisso só “arranca rabos”. Principalmente quando outrem quer fazer de conta que é uma pessoa superior. Engraçado, quando não estamos mais envolvidos e conseguimos ver o que não vimos antes. Está tudo claro. O Mestre havia dito: nada de “civilidade”, é só esperar o momento certo para saber que você irá querer espetar o diabo com vara curta.Não foi por falta de esforço acreditem, eu nem me esforcei tanto! Mas estava lá claro como um copo de tequila cheio até a borda: mentira. É irritante saber que eu aceitei a situação por “n” motivos. Primeiro porque sou verdadeira o suficiente para aceitar a verdade que eu escolhi para mim, se outrem ainda vive uma mentira eu não tenho OVOS a ver com isso. O pior isso me irrita! Segundo, eu não preciso disso. Eu não preciso forçar uma barra, por isso para mim é a coisa mais normal desse planeta. Fiquei irritadíssima com a postura apática, inerte de outrem. Ora bolas! Então para quê tantos segredos guardados via TIM? Porque não pratos numa mesa limpa? Mestre, é mesmo um monte de blá blá blá. Homem continua sendo um bicho escroto e estranho. E lhe aviso de antemão sou amiga de vários exs, mas os dois últimos queria saber “que porra é essa”? Qualquer dia desses o Tiririca conta essa história de fará sucesso nos seus shows. Afffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffffff.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Fériassssssssssss, curtas, mas fériassssssss.

Ainda não contei da minha aventura no Rio de Janeiro para vocês, posso dizer que “ele continua lindo” como na música... Já na estrada para Cabo Frio é possível perceber porque as pessoas são tão encantadas por aquele lugar. Logo no início da viagem passamos por lindas montanhas, fazendas com gado pastando por lá. Coisa linda que só vemos na TV. Juro como ainda tentei tirar uma foto para postar aqui, mas acreditem, não tenho uma Nikon ainda. Na viagem conheci um cara simpático, que dizia os nomes de todos os lugares por onde passávamos e falava um pouco da história do lugar. Se ele mentiu ou não eu não sei, mas foi bom ter uma companhia. Como ele, conheci várias pessoas no caminho, interessadas em saber para onde eu ia, porque eu ia e quando ia voltar. Enfim, até que o rapaz era interessante, mas eu não estava querendo ser a “outra” – já que ele era casado e pela segunda vez, o próprio me contara. Com muito sono e euforia, cheguei a Cabo Frio, lá estava o “Escaravelho” me esperando na rodoviária: “a itinerante nordestina”. O sol estava quase de rachar, e eu só queria mesmo era me deitar após quase 12 horas de voos e ônibus. As saídas foram bacanas, os homens são realmente lindos e querem pegar você demais. Hahahahahahahaha! Se você comparar o assédio dessas duas regiões completamente antagônicas, vai descobrir que o cara que dá em cima de você no nordeste é uma coisa e o do sul é outra completamente diferente. Onde meus pais moram e onde fui criada a vida inteira, não existe esse assédio, ou você faz parte de uma rede de relações onde você poderá conhecer um cara bacana ou pode esquecer. Se tiver sorte quem sabe? Dificilmente você sairá para algum lugar para alguém chegar junto. Às vezes acho que eles têm é medo! Levando em consideração os meus 29 anos, aí é que a coisa fica pior. Hahahahahahahahaha! Homens nessa idade estão extintos na minha região. Por onde andam? Não que eu seja lá muito exigente, mas é verdade. No dia seguinte à minha chegada, minha amiga veio para nos fazer companhia por mais 4 dias. Como eu já havia postado anteriormente e agora confirmando: nós podemos por um instante até viver outra realidade, mas quando acordamos precisamos viver o que temos. Tempos atrás, amiga da meia-noite, você passara por essa situação e como eu disse é tudo ilusão mesmo. É maravilhoso, mas a nossa realidade é outra. E para que ficar de tão longe pensando em coisas que não vão acontecer? Estão achando e que não gostei é? Acreditem, ainda vou voltar e curtir mais!

 DiaboAnjo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

OWWWW CALOR DO INFERNO!

Necessidade fisiológica é uma coisa que mata o ser desumano! Semana passada depois das férias intensas e de poucos dias, resolvi inovar: eu queria matar a minha sede. Não uma sede comum, mas A sede. Depois de ter sido um pouco mau-servida no RJ, precisava de alguma coisa para preencher o vazio deixado da viagem. Levando em consideração o calor insuportável de Sobral e Fortaleza, eu queria uma água geladíssima! Daquelas boas mesmo, que desce e vai gelando tuuuuuuuudooooooo. Mas owwwww água difícil. Segundo Dr. De Bono que escreveu sobre a Teoria dos Seis Chapeús – que eu fiz o favor de não usar – devemos ponderar sobre as situações, utilizando cada um dos seis chapéus. Nós seres-desumanos somos muito burros! Aqui jaz uma burra de plantão. Era mais óbvio que o vendendo em questão não estava muito interessado em vender a maldita da água quando você chegou ao balcão. Ele mal olhou para você, passou mais tempo falando no celular – dando uma de idiota – e na verdade ele achou que estava apenas lhe retribuindo um favor. Um favor? É de lascar. Os gafanhotos na barriga eram o primeiro sinal do fracasso. Geralmente são borboletas, às vezes tem lesmas, mas gafanhotos não são um bom sinal. Por onde eles passam devastam as plantações, geralmente são umas pragas. No segundo contato era óbvio que o vendedor de água nem sabia que água ele tinha no freezer – me questiono se ele sabia ler, porque ela muito óbvio que eu queria apenas uma água da boa. No meio de suas ofertas das marcas de água para vender ainda deixou dúvidas. Com gafanhotos na barriga e escravizada pelo pensamento de matar a sede a todo custo decidi ficar com aquilo que me ofereceram no momento. E lá vamos nós! Como se eu já não soubesse do procedimento padrão de abrir garrafas de água, mas aquela estava especialmente trancada. Decidi dar socos, ignorar, contar uma história para ela, talvez ela também tivesse tido um dia ruim – eu acabara de fazer uma prova de merda. Todas as pessoas tem dias ruins! A garrafa enfim, gelada com gotas de suor nas minhas mãos e eu lá esperando por um milagre para ser aberta. Depois de tanta impaciência decidi esperar, logo porque já havia horas que estava querendo um gole daquela merda, um dia ela ia abrir. O resumo da ópera? Quando finalmente consegui me deleitar, se bem que no começo eu jurava que ia ser tudo de bom.... Quando começou a descer eu percebi que a bendita perdeu completamente a graça, e água quente é uma merda mesmo. E se não bastasse a insatisfação perdi foi a vontade de a tomar outra, para que? Vai dar muito trabalho novamente...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Amizade ou amor?

Querida ‘amiga da meia-noite’, mais uma vez nos colocamos aqui jaz, um corpo estendido no chão. Defina-se então! Rimas à parte, eis que filosofar sobre o assunto, você sabe que não tem sido fácil. Desde que o mundo é mundo – se é que ainda é mundo devido às contigências atuais – nos aproximamos daqueles com quem nos assemelhamos. Quando nos perdemos no meio de tanto altruísmo, lá nos vem as mesmas perguntas de sempre: ‘onde foi que eu errei?’ Se partimos do pressuposto supracitado, de que semelhante atrai semelhante, não há motivos para nesse relacionamento fraterno nos permitir esses questionamentos. A vida está aí e isso nunca deixará de existir. Há de se considerar, que nós só somos amigos daqueles os quais nos querem. Ou você alguma vez ficou desejando horas a fio ser amigo(a) daquele(a) fulano(a)? No amor as coisas são completamente diferentes. Você nunca falou com ele(a) e a criatura está lá cavalgando nos seu sonhos como em algum conto erótico de Rachel Green, escondido debaixo do seu travesseiro. Desde a tenra infância somos desencorajados(as) a saber que não  há compensações no amor, ou é ou não é. Seus amigos podem passar dias sem lhe ligar, mas você sabe que eles ainda estarão lá por você. Experimente isso com a tal criatura do seu atual ‘desdém’? Provavelmente, como na música de alguém, “(…) você planta e vem uma vaca e acaba com tudo”. Filosofia de forró, bem nordestino. Uma amizade perdida, dependendo de como for, foi só uma amizade. Um amor perdido, tem a dor da morte de um ente querido sentida. Embora a amizade tal qual o amor possua lá sua desavenças, esta nunca é UNILATERAL como o amor o é. Quantos dias você passou pensado que pessoa “a”, “b” ou “c” iam lhe ligar? Ou porque você tomou literalmente um porre porque viu ele(a) ficando com outra(o)? É através da amizade que passamos a ter o primeiro sentimento de autonomia. Freud diria aqui que a primeira ilusão amorosa que tivemos foi quando descobrimos ainda crianças que não somos os olhos e os ouvidos de nossas mães. Esse rompimento edipiano nos faz buscar valor em outras pessoas, por isso a existência do elo da amizade. É através dela que sabemos que há uma continuação de amor não correspondido. Caso clássico para isso, serve para aquele(a) que se isola durante o ‘amor’, se separa dos amigos e mesmo depois que volta lá estão eles, nem que seja para lhe jogar na cara a verdade nua e crua e ainda em sinônimo de altruísmo – por terem sido deixados para trás – acalantar o seu pranto.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

MAIS UMA …

Eu sempre acordo cedo, adoooooorooooooo acordar cedo. Tem coisa mais maravilhosa? Tem dias que invejo as pessoas que dormem até meio-dia, mas sinceramente não é para mim. Ontem, me balançando na minha redinha, sentindo o frio da manhã, um telefonema às 09:00 da manhã, mais uma vez me surpreende… Não que seja ruim o “um morto” lhe ligar, que você inclusive tem muito respeito pelos mortos – mas precisa revelar tanta falta de classe? Não sei porque, algumas pessoas depois que fazem a passagem fica apegadas a determinadas coisas aqui na Terra. Esse por exemplo, tem um desejo específico. Tudo bem, você pode manter um contato com o além, eles estão do outro lado, podem por vezes ver as situações de maneira melhor do que você. Nunca escondi como tenho medo de assombração, isso é um fato, principalmente quando há terceiros elementos envolvidos nisso. Depois que você decide enterrar “um morto”, decisão essa que deve ter no mínimo embasamento teórico e ciêntífico – precisa-se praticar o desapego total e absoluto. Há quem goste de manter em stanby, mas eu mesmo não! Já dizia Xico Sá, risque meu nome do seu orkut!

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Peça de teatro de botequim.

 Tenho uma língua grande, se não tivesse tanta vontade falar/escrever nunca teria inventado essa história de blog... Ontem descobri que de tanto falar em máscaras recentemente tem gente que não anda conseguindo se sustentar nas suas. É sabido que quando se investe em um personagem novo, para sua vida ele leva algo de você. A vida sempre foi um eterno teatro, tem cada momento de aflição, alegria, desespero, felicidade... Mas até onde esses personagens vão? Quanto tempo conseguimos manter os personagens que criamos? Recentemente, amiga da meia-noite, mais uma das nossas passou a acreditar que se criasse um novo personagem, vestisse uma nova roupa, usasse uma nova máscara e colocasse uma pedra no passado as coisas iriam melhorar. Melhoram um pouco, ela não está mais só. Mas a custo de quê? Estar sozinho, tem muitos sentidos. Não adianta colocar uma pedra no passado. Não adianta achar que as coisas serão esquecidas, podem até ficar adormecidas, mas um dia elas virão à tona. Ninguém sustenta um personagem por muito tempo, nós somos as escolhas que fazemos e teremos sempre um preço a pagar por elas. E ora, amiga da meia-noite, há quem diga que a culpa é externa ou sobrenatural! Procuramos explicações sobrenaturais para as coisas muito naturais. Bem embaixo do nosso nariz. É mais fácil culpar os outros do que a nós mesmos. Nos sentimos enganados, quando na verdade nos enganamos e enganamos os outros. A culpa na verdade não é do outro é nossa. Nós criamos os personagens e a história, cabe a nós mesmo determinar o final feliz da nossa vida. Me lembra aquela música da Ivete: “não precisa mudar, vou me adaptar ao seu jeito, seus costumes, seus defeitos...”, para ser verdadeiro você precisa ser você mesmo, na mais pura imprecisão diária de adjetivos. É clichê: “não existe ninguém perfeito”, então para que fazer tipo mulherada? Ainda neste século? Acho que não nos cabe mais, que nos aceitemos umas às outras tais como animais na floresta, cada uma com a raça, cor, cheiro e importância na cadeia alimentar. Se você nasceu onça para quer ser macaco? Se é uma libélula para que ser cobra? Ou vice-versa. Tudo bem que aqui no nordeste o chauvinismo ainda é forte, mas a culpa ainda é nossa. Passamos mais tempo concorrendo com as outras e nos apontando que nos defendendo. Owwww raça desunina Senhor! Em verdade vos digo: mentira tem perna curta, cuidado para no final das contas não virar um Saci, que para piorar pode ser aprisionado em uma garrafa.

domingo, 5 de setembro de 2010

Por isso admiro “ele”.

“O pior tipo, no entanto, pior ainda do que o descarado, é o sonso, aquele que diz “só tenho olhos para você, meu bem”, e está ali com as retinas girando como radares em busca de qualquer bunda que passa.” (by Xico Sá)
Verdade seja dita, ‘ele’ sabe de muita coisa, ele é homem sabe o que diz. Recentemente injuriada com a maneira descarada dos acontecimentos recentes, é fato que você também um dia já passou por isso. Postei recentemente que as pessoas usam muitas máscaras. As colocam e as tiram com muita frequência. Quem não as tem? Eu tenho as minhas. Você com certeza tem as suas também. Mas fico injuriada como algumas pessoas são especialistas em usá-las para o mal. E quando me refiro ao mal, é para o mal mesmo. Acho que chega um momento em que não cabe mais “só tenho olhos para você, meu bem”. Mas, acreditem ainda tem que se ilude com isso. Nas mais longas ‘consultas’ no msn tenho percebido como nós ainda acreditamos nessas frases feitas, parecido poemas escritos em portas de banheiros de botequins. Quem nuca foi lá, fechou a porta e tem algo obsceno escrito? Na mais pura sacagem de mais baixo escalão? Com desenhos representando todas as posições do seu guia de bolso?  Nem mesmo os manuais existentes poderiam explicar tanta baixaria. E nós, ainda seres desumanos, acreditando, crendo, sonhando com tudo isso? Não há mais contos de cinderela, a gata borralheira lavando o chão, com a beleza escondida atrás da poeira da lareira. O mundo mudou. Nós mudamos, mas a conversa ainda é a mesma de todos os dias. Fico aqui injuriada com a falta de classe de determinadas pessoas. Abrir a porta do carro? Puxa a cadeira? Educação ainda vale. E minha amiga da meia-noite esperando o bendito do telefonema…  

Para sempre Xico Sá!


Para entender a pessoa amada


Vez por outra, amigo(a), baixa neste cronista uma entidade conhecida como “Miss Corações Solitários”, a mesma mística madame que era incorporada pelo escritor Nathanael West para socorrer leitores aflitos.
A consultoria amorosa é função, aliás, que exerço desde os anos 1980 –inicialmente em um programa de rádio em Juazeiro do Norte e mais adiante com o serviço “Poemas e cartas sob encomenda”, no Recife de todas as assombrações.
Os afogados do amor têm pressa. A eles, pois:
A primeira cartinha é de alguém que assina como “Carmem, a ciganinha desiludida de Jundiaí (SP)”. A queixa, resumida, da leitora: “Só me relaciono com caras que não querem ’se amarrar’. Por que eles hoje em dia são tão frouxos e covardes?
Temos hoje em dia basicamente dois tipos de marmanjos:
1) O desconfiado, que é aquele que se deu mal recentemente em algum relacionamento, acha ou foi traído de fato. Não importa. Tomou um pé-na-bunda e fica blasfemando contra as mulheres. Em vez de procurar uma terapia ou investigar a fundo as razões do “fora”, só pensa em vingança, vingança, vingança, como na canção das antigas. É o pior tipo que você vai encontrar pela frente, pois tem na cabeça aquelas obviedades do gênero “todas são iguais, elas não prestam blábláblá etc”.
2) Agora falemos do garanhão clássico, aquele tão envelhecido quanto o seu uísque. Este já casou, descasou, se acha o experiente, o esperto e, pelo que arrota, não quer mais se “aprisionar” a ninguém, nem mesmo às deusas.
O negócio é continuar o predador, exercer o seu don-juanismo que mais parece um atitude adolescente, de tão óbvia, de tão risível, tão comédia. Com ele, o jeito é jogar duro. Inclusive usando o tigrão sexualmente, se for o caso, e deixando claro, de cara, que não quer vínculo.
Ele vai ficar em parafuso, pois, mesmo que diga por ai que não quer nada, incomoda-se bastante quando as mulheres não “grudam”. Neste caso, as que “desprezam”, por sinceridade ou estratégia, marcam território e pontos.
Boa sorte, Miss C.Solitários.
A segunda cartinha, em resumo: “Meu namorado e eu vivemos uma forte relação, mas ele está sempre ‘quebrando o pescoço’ para olhar qualquer gostosona que passe pela frente. Quando brigo, ele sempre nega que olhou e eu fico com raiva e cara de boba. O que eu faço?” Ass. Mineirinha Incomodada, Serra do Rola Moças.
Resposta: Prezada colega de infortúnio, o homem, mesmo quando está gamadíssimo, ainda é capaz de quebrar o pescoço para mirar as gazelas. Um vício miserável, para não dizer falta de vergonha nas fuças. O desrespeitoso ato, porém, não significa um segundo que goste menos ou mais de você. É quase uma doença, uma praga.
O pior tipo, no entanto, pior ainda do que o descarado, é o sonso, aquele que diz “só tenho olhos para você, meu bem”, e está ali com as retinas girando como radares em busca de qualquer bunda que passa.
É, nenhum homem gosta de ser flagrado nessa sua safadeza de varejo. Nega até a morte. O melhor nestas situações, colega, é ser o mais irônica possível. Fazer humor para desbancá-lo com elegância. Que tal presenteá-lo com uma caixa de emplastro poroso Sabiá, aquele excelente curativo para o clássico torcicolo?
Escreva você também a sua cartinha.
Com o afeto que se encerra, Miss C.Solitários – aquela que não traz de volta a pessoa amada, mas ajuda a você entender porque ela foi embora.
& MODINHAS DE FÊMEA
“Eu não trairia um marido porque, quando olhasse para ele, teria de dizer: “Pô, mas esse cara é um corno!” (Danuza Leão, em O Amor de Mau Humor, de Ruy Castro).


Xico Sá escreve para o site yahoo.



INTERNAUTAS…

No nosso mundo ‘moderno’ passamos boa parte do nosso dia aqui, escrevendo, se informando sobre as notícias, fechando negócios, jogando video-game, fazendo uma conferência… A Internet aproximou muito as pessoas e também as afastou. Por causa disso os tímidos a usam como arma para flertes, dizer o que pensam e outras coisinhas mais. Como toda tecnologia – que particularmente eu amo – tem seu lado bom, a internet também tem seu lado ruim. As pessoas se escondem através dela, ou se revelam. Muito do que há aqui você não pode dizer o que é verdade e o que não é. Os segredos revelados aqui através dos mais diversos bate-papos existentes são inúmeros, alguns cada vez mais intrigantes. Se eu conto, ninguém acredita! É aqui que se relevam os desejos mais proibidos e outros nem tantos. O que se pode dizer dos sites pornográficos que crescem incansavelmente, atraindo cada vez mais ‘admiradores’? É aqui que ainda é dito o que não se tem coragem de dizer pessoalmente, porque é muito difícil – e sempre foi – encarar determinadas verdades e decepções. É melhor mostrar um emotion. Emotion é claro: emoção. E essas carinhas fofas que cada dia caem mais no gosto dos adolescentes, jovens e até mesmo dos adultos representam algo que não pode ser dito, visto, sentido no cara a cara. Esconda-se. Prenda-se. Fuja. É nas conversas constantes que tenho percebido as máscaras que criamos diariamente com tanta força. Tem dias que nem sei mais quem são as pessoas do outro lado, quando você menos espera está lá mais algo surpreendente acontecendo…

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O falecimento dos órgãos…

Ontem pela manhã me foi revelado  que ‘dead people’  tinha uma vontade desesperante que me assustou: queria um remember! Não um remember comum mas ‘o remember.’ Injruiado já que a moça em questão já não era mais tão ‘moça’, ele queria provar a sua masculinidade. Tive que passar pelo divertido momento de ter minha vida esquadrinhada, só me faltou os detalhes sórdidos. E ora! Para que esses detalhes tão pequenos de nós ‘outros dois’? Indignado à sua moda, o rapaz em questão nem se deu a trabalho de esconder a sua indignação, de que um outro alguém havia se divertido no seu antigo playground. Como se nós não tivéssemos vontade própria, necessidades fisiológicas, como todos os animais do mundo, e enquanto eu escrevo às 06:40 da manhã, com certeza tem alguém passeando pelo melhor parque de diversões do mundo! O mais divertido disso tudo é saber que a proporção do desejo de um é INVERSAMENTE proporcional ao desejo de outrem. Passado os manuais existentes nas livrarias, é sabido que para muitas coisas no mundo precisa-se ter talento e algumas pessoas realmente não tem. Algumas pessoas podem até não saber cantar, não ter voz, mas vão ali, fazem uma aula de canto e conseguem entrar no tom, mas tem outras que deviam direcionar suas habilidades para outras áreas. Muitas mulheres que passam por essa situação, não compreendem que os homens tem uma necessidade ímpar de querer ser o dono da mulher, principalmente aqui no Nordeste. É machista, eu sei, mas é verdade. Nada melhor do que um remember, uns orgasmos para provar que ela ainda sente algo por você, isso aumento o ego masculino. Acreditem, depois da diversão, tudo o que os dois vão querer é apertar o botão do alçapão e rezar para não dormir de conchinha, para não ouvir o ronco de um dos dois. Ao mesmo tempo serve para deixar em stanby. Amigas! Não caiam nessa! Principalmente se você não é profissional o suficiente para sair da situação depois, se você for então, que o ego feminino seja satisfeito, ou ambos! 

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Conversas sobre o nada

Esta semana está lenta e eu cada vez mais impaciente. Owww vontade louca da sexta-feira, do nada e do tudo ao mesmo tempo. Quero viajar ontem. Quero ver a bendita ópera. Quero o cheiro do novo. Quero os livros na mesa. Quero tempo também.


Tento rebobinar a fita e na verdade nem dá mais para ouvir o que está lá. Sinto falta de casa, isso é um fato. Quero minha cama de 2 m de altura, cama de solteira sem esperança de visita, meu edredon quadriculado, minha TV de 200 canais, minha escrivaninha, minha estante com os livros que ainda não li (mas até juro que um dia ainda termino), meu bonjovi, minhas medalhas, meu espelho, minha infinita maquiagem, minhas fotos (como sinto falta delas...), minhas amigas, meu amigos – inclusive os que ainda não conheci e até aqueles que não vejo há muito tempo, quero Nina, Anita e Shiva. Casa é casa, você só tem uma não importa onde você está.

UM BRAÇO + UM BRAÇO = ?

Amiga, eu sei que vai passar, foi só ontem. Mas você não acha que está tudo na sua cabeça, que está tudo na NOSSA cabeça? Podem vir carros bacanas, roupas bacanas, corpos bacanas... mas do que adianta se ainda não há uma mente bacana? Quanto mais duras somos com nós mesmos, mais exigentes ficamos. Do mesmo modo que exigimos as coisas da vida seremos exigidas, talvez até pior. Podem surgir mil viagens, nós podemos ir para Saturno - e ainda iremos - mas o que está no nosso coração ainda é o que vale. A paz de espírito é nós quem decidimos se vamos ter ou não, e isso amiga, não vai ter viagem que resolva. Nós somos o que somos e por mais que queiramos esconder dos outros, uma hora a casa cai. Um braço, ou dois braços para aquietar o juízo. A busca implacável e "justificável" uma hora vai acabar, eu tenho certeza, você não?

TURN BACK

Sou uma nostálgica assumida, e sinceramente nessa fase de estagiária a balzaquiana tenho me deparado com coisas para lá de nostálgicas. Dizem que se chega um momento da vida em que você vai se lembrando das coisas que passaram e reflete sobre elas. Tenho aprendido tanto esses últimos meses! Só, somente só, sozinha, alone, lonely comecei a entender tudo o que foi me pedido. Gostaria de poder dizer isso para quem me pediu, mas não posso. Não me sinto arrependida, se é o que parece, mas o ritmo de cada ser humano é ímpar. Em muitos momentos é preciso viver para saber o que há.

Descobrindo...

Quando acordei e olhei para o lado outro dia pensei: "quanta diferença!" Não que isso tenha alguma coisa de parecida comigo, mas estava lá. Na verdade ando realizado muitas coisas que me foram "impedidas" nos últimos tempos. Estou amando descobrir esse mundo novo. Não sou uma amadora, como a outra que se descabela por uma noite sem um braço. Mas também já tive meu momento ruim. Hoje é diferente. Avaliando a "passagem integral da ocupação mental" fico pensando no tempo quase perdido, nas noites mal dormidas, das horas pensantes, dos minutos inconstantes. Sinto que estou voltando a colocar o pé no chão, mas ainda sou impaciente, quero o ontem, o agora, o amanhã, o já. Quero o cavalo celado passando novamente. Quero vento na cara e cabelo voando. Quero continuar ofegante. Nunca tomei ácido, mas Xico, deve ser assim, como você disse. Ainda não estou pronta, existem coisas mais importantes agora, mas a "passagem integral da ocupação mental" ainda é um túnel bem comprido, pelo menos anda bem iluminado. 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

AMIZADE

Quando estamos lá na frente do padre fazendo nossos votos olhando olho no olho da pessoa amada (ou não!) dizemos: “na alegria e na doença, na riqueza e na pobreza”, blá blá blá… Quando nós escolhemos os nosso amigos, muitas vezes nem precisa fazer juras, porque sabemos que eles estarão lá por você. Você não diz que ama constantemente, que sente falta, você simplesmente está lá pela pessoa. Seria tão bom se fosse assim no amor também… Se pudéssemos ver e sentir sem precisar provar ou falar. As amizades que tenho até hoje são de pessoas abençoadas. Já passamos por tantas coisas que daria um livro, com certeza com alguma páginas proibidas para ler, coisa nossa sabe como é? Hoje é só para agradecer a você que vive comigo constantemente, me aguenta na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, prometo-te ser fiel em todos os momentos de nossa longa vida. E se morte nos separar me guia para luz!

COLECIONANDO FRIOS NA BARRIGA…

Impetuosa e impulsiva.

Muitos adjetivos para o momento atual. Quem foi mesmo que disse: “penso, logo existo.” O tal filósofo em questão esqueceu de falar mais sobre isso. Na verdade nem penso mais, faço. Acreditem, outro dia atrás assistindo The Vampire Diares, Damon Salvatore falou que quando se é um vampiro, você pode escolher em desligar o botão ou ligar o botão. Decide ligar o botão de colecionar borboletas no estômago, frios nos pés e nas mãos. Pensar compulsivamente nisso tem sido extremamente excitante acreditem. Para Xico Sá, isso daria mais uma crônica. Ele mesmo disse parafraseando o famoso poeta: “que seja eterno enquanto dure…” Nada melhor do que viver o amor na mais pura intensidade momentânea “é um bem querer mais que bem querer”, “é nunca contentar-se de contente” e principalmente: “é ter com quem nos mata lealdade.” Pensei em Leoni, quando escreveu ‘Garotos’: ”não resistem aos seus mistérios, garotos nunca dizem não.” Colecionar frios na barriga tem me deixado imensamente feliz. Mas também temos que pensar no que virá depois… E se não vier? E se vier? Tem coisas que não dá para evitar, mas precisa-se estar pronto para quando acontecer.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Mais uma do Xico sobre o “amor”

Hoje definitivamente é o dia prestigiar pessoas que sabem do que estão falando. Já postei outra do Xico Sá, mas essa ele se superou: http://colunistas.yahoo.net/posts/3200.html.

Carta aos desiludidos no amor

Triste de quem fica desiludido(a) e evita outro amor de novo, cai no conto, blasfema, diz “tô fora”, já era, tira onda, ri de quem ama, pragueja e nunca mais se encontra dentro das próprias vestes.

Como se o amor fosse uma bodega de lucros, um comércio, como se dele fosse possível sair vivo, como nunca tivesse ouvido aquela parada de Camões, a do fogo que arde e não se sente, a da ferida, aquela, o Renato Russo musicou e tudo, lembra?

Triste de quem nem sabe se vingar do baque, sequer cantarola, no banheiro ou no botequim, “só vingança, vingança, vingança!”, o clássico de Lupícinio Rodrigues, o inventor da dor-de-cotovelo, a esquina dos ossos úmero com os ossos ulna (antigo cúbito) e rádio, claro, lição da anatomia e da espera no balcão da existência.

Tudo bem não querer repetir, com a mesma maldita pessoa, os mesmos erros, discussões, barracos e infernos avulsos e particularíssimos. Falar nisso, nunca mais ouvi o velho e bom “eles renovaram o namoro”. Coisa linda, linda, linda, o mais comum era dizer apenas “eles renovaram”. Prestou atenção na força das palavras?

Não estamos tratando desse tema. O caso aqui é de quem se desilude ao infinitum. Triste de quem encerra o afeto de vez, como se aquela mulher e/ou aquele homem “x” fossem fumar o king size, duvidoso e sem filtro, lá fora, e representassem o último dos humanos.

Chega do clichê e do chavão de que todos os homens ou mulheres são iguais. São, mas não são, senhoras e senhores. Cada vez que uma folha se mexe no universo a vida é diferente. Todos os machos e todas as fêmeas são novidades. Podem até ser piores, uns mais do que os outros, porém dependem de vários fatores.

Não adianta chamar o garçom do amor e passar a régua para sempre por causa de apenas um(a) sujeito(a) – como se representassem a parte pelo todo da panelinha do mundo. O que não vale mesmo é eliminar o amor como proposta mínima na plataforma política de estar vivo.

Já pensou quantos amores possíveis, como diria Calvino, você estaria dispensando por essa causa errada? E quem disse que amor é para dar certo?

Amor é uma viagem. De ácido.

Amar é… dar ou levar pé-na-bunda. Depois, como se diz, a fila anda, mesmo que mais demorada que a do velho INPS ou do que a dos ingressos para a final do campeonato.

E tem mais: a única vacina para um amor perdido é um novo amor achado. Vai nessa, aconselho! Só cura mesmo com outro.

Sim, o amor acaba, se não você não entendeu ainda… Corra a ler o gênio mineiro Paulo Mendes Campos: em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.

Vamos esquecer a ilusão católica do até que a morte separe os pombinhos e viver lindamente o amor e o seu calendário próprio. Muitas vezes, não temos o amor da vida, mas temos um belo amor da quinzena, que, de tão intenso e quente, logo derrete. Foi bonito.

Vale tudo, só não vale o fastio e a descrença.

Acostumando-se a migalhas

Mais uma de alguém que sabe o que está falando: Sandra Maia, escreve para o yahoo pegue o link: http://colunistas.yahoo.net/posts/3252.html 

00422787 A questão do acostumar-se com o pouco ou quase nada acaba com nossa autoestima. Acaba com qualquer possibilidade de relacionamento. Primeiro porque a relação em si começa doente. Um que não pode ou não quer dar quase nada e, outro – carente – que aceita o pouco, ou melhor, as migalhas.

Parece normal? Sabe aquele ditado “ruim com ele pior sem ele”? Pois é, tem muita gente vivendo assim. Com essa dinâmica, essa tônica. Imagine que se perderem essa sua única fonte de “restos” vão ficar à deriva. Famintos, impotentes, sem poder…

Receber migalhas afeta nossa autoestima e com o tempo vamos achando que é isso o que merecemos. Que não nascemos para ser totalmente felizes. Que ok, podemos viver dessa maneira – mendigos ambulantes – à espreita do outro.

De uma distração sua, ou ainda quem sabe de um “raio” de consideração que esse apresenta vez ou outra. Você deve conhecer dezenas de pessoas que vivem exatamente como estou colocando. Infelizmente, caímos nessa armadilha.

Investimento
Começamos a relação para investir, achamos que tudo bem – se o outro não estiver totalmente inteiro, tocamos, deixamos o tempo passar e, quando acordamos, foram-se meses, anos, uma vida – num relacionamento infundado que nunca, nunca vai sair desse marasmo – até porque foi concebido dessa forma.

Bem, então, qual o nosso papel nessa relação? Encolher? Não cobrar, não atormentar o outro com nossos desejos, nossas inquietações, nossos sonhos? Deixar a vida passar? Não sorrir? Não incomodar?

Enfim, numa situação que beira o masoquismo – nosso papel se limita a acabar com nossa felicidade e, o pior, vivermos esfomeados com base na benevolência do outro – que pode ou não acontecer…

Arrastando-se
Qual o papel do outro nessa história além de ser complementar à nossa neurose? Continuar exatamente como sempre foi – ou seja, mesquinho, inseguro, indefinido, inconstante. Aquele que dá pouco, muito pouco, tão pouco que a relação pode se arrastar indefinidamente…

Preste atenção nisso. Ouvi esse comentário de um mestre esta semana: aquele que se preserva para viver relações paralelas ou que não tem condições de se abrir e viver uma história por inteiro não vive e não deixa viver.

Pode viver assim distribuindo afagos poucos indefinidamente – afinal, nada muda em suas vidas…  Aquele que não está presente, não pode atender ao telefone, não pode te ver não está nem aí para suas necessidades. Não comparece e – perdoe-me – não são forcas ocultas que o impedem. Não são problemas ligados ao trabalho, à família, à vida, à frustração etc, etc…

Apenas entenda que este que não pode – NÃO QUER, NÃO TE ESCOLHEU, NÃO VAI ESCOLHER, NÃO VAI MUDAR… Vai manter tudo como uma história mais ou menos de amor… Ele pode mudar? Talvez. Quem sabe se um raio cair na sua cabeça e então – BINGO – la estará ele, pelo menos por um período, cheio de amor para dar…

O que pode ser esse raio? Um enfarto fulminante, um acidente, uma perda, um acordo daqueles do tipo – a companheira ou companheiro entram com o pé e ele… Bem, você sabe…

Ação
Parece duro, mas não! Não acontece. E então, o que fazer? Nesses casos podemos deixar tudo como está e parar de reclamar ou pensar em algumas alternativas para fazer o outro acordar e entrar de vez ou sair da relação. A questão é: estamos prontos para sair fora? Estamos prontos para começar de novo?

Se sim, podemos agir de diferentes formas para ver qual a reação do outro – o que acontece com a relação se mudarmos… Primeiro, podemos escolher esfriar para ver se o outro se liga que existimos de fato. E, então, quem sabe, possamos investir em resgatar sonhos, desejos, ou seja, mudar o foco…  A vida agradece.

Segundo, podemos pressionar o outro de vez e dar um prazo, algo do tipo “basta”… E, por último, podemos ainda ROMPER. Por um ponto. Acabar. Terminar. Escolher viver outra historia. Outra vida, outra relação…

Fácil? Não. Não e nada fácil. E possível mesmo que seja necessária ajuda psicológica. Para sair de determinadas relações, precisamos recuperar a autoestima. E isso nem sempre é tão simples como parece…

De todo modo, todo passo demanda uma decisão, uma escolha. Depois, no nosso tempo, e só caminhar… Escolhas, sempre escolhas.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

FLAGRA

Por onde ando, sempre levo minha câmera. Ela não é lá essas coisas, mas me quebra um galhão, e levando em consideração que ela me foi dada de presente é melhor ainda. Enfim, semana passada indo para a rodoviária de Sobral, me deparei com algo impressionante:

No meu mundinho 'fechado', eu nunca vira algo parecido. Em cidades pequenas, onde não há uma fiscalização maior do DETRAN, esse tipo de coisa acontece.

O animal está segurando-se apenas com as próprias patas e encostado no dono.





Dentro do táxi, eu assustada com a habilidade canina em dar um passeio de moto com o seu dono, sou surpreendida com o taxista que diz já ter visto animal maior fazendo aquilo. Tudo bem que "o cão é o melhor amigo do homem" e o homem é amigo de quem?











Na curva da para observar como o cão se equilibra em cima da moto. Isso quer dizer como ele tem costume nisso. A hora que essa foto foi tirada era no horário de pico, então, haviam vários carros e outras motos cortando uns aos outros. Se, em uma freada mais forte o cão cai na rua, com certeza seria atropelado por algum carro.

Um perigo constante.

Salve a Sociedade Protetora do Animais.

ZEBRAS EM UM SAFÁRI

As zebras são animais característicos da África Central e do Sul, pertencem à mesma família do cavalos, mas pouco tem a ver com eles. Esses belíssimos equinos, correm à velocidades impressionantes e geralmente não são muito adestráveis como os nosso amigos cavalos. Mesmo com todas aquelas listras elas são diferentes umas das outras, as listras, podem ser comparadas à nossa digital. São únicas. Pode parecer estranho para os nossos olhos, já que só vemos mesmo o preto e o branco. Foi pensando no mundo animal que este final de semana ao sair em Teresina - Piauí, percebi como as mulheres estão todas iguais. Os cabelos loiros com mechas e escovados, os vestidos bandagem, a maquiagem da moda, a sandália da moda... todas iguais. Ora até no reino animal para sobreviver eles improvisam. Alguns passáros cantam mais alto do outros, por exemplo. E as mulheres fazem o quê? Poucas ou duas, talvez três eram diferentes das outras. Acho que estamos ficando vazias. Escravas da moda, escreva dos pensamentos, escravas do comportamento. Lá está a TV que diz o que pode e o que não se pode. Incluindo o meu cabelo cacheadíssimo, só havia mais mais uma lá que assumira as ondas.O que os homens acham disso? Sinceramente não sei. Mas uma coisa é fato, a competição existe entre qualquer grupo do reino animal. Em que então iremos nos diferenciar cara pálidas? Podemos até ser homo sapiens, mas onde somos diferentes? Apenas na digital? Affffffffffffffffffffffffffff

terça-feira, 22 de junho de 2010

FILOSOFANDO...

Para filosofar:
Nem tudo que arde é brasa
Nem tudo que queima é fogo
Nem tudo que se acha está perdido
Nem tudo que se escreve será um dia dito.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Como Prever uma Consequência?

Como já postei outras vezes, tenho não um sexto, tenho um sétimo sentido para as coisas. Skinner sabia o que estava fazendo quando criou e demonstrou a Terapia Comportamental. Esse meu sétimo sentido vem de longe, mesmo antes de conhecer Skinner. Com o tempo você percebe, na verdade, que Skinner tinha muita razão: o comportamento pode sim ser previsto. Você sabe o que vai acontecer. Comportamento são emitidos frequentemente, cabe a um olho treinado saber a consequencia. Não precisa ser um mestre guru para isso, basta perceber o que está bem claro. Não tem nada de magia nisso. É ciência. Temos o costume de atribuir ao sobrenatural, eventos que são exclusivamente naturais. O comportamento do homem é um evento natural. Você sabe que vai chover ao olhar para o céu e perceber em que direção está o vento. Do mesmo modo podemos aplicar isso ao comportamento das pessoas. Quantos comportamentos um pessoa pode emitir antes de uma determinada ação? Vários. Ás vezes nos perguntamos porque isso acontece comigo? Porque eu não percebi isso antes? Ou pior: “eu sabia que isso ia acontecer”. Tudo tem uma legítíma explicação para estar lá. Ninguém é suficientemente nulo para não se prever o que irá acontecer. Cabe ao seu olho clínico, treinado e aperfeiçoado saber a verdade.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

GARÇOM, O MENU POR FAVOR.

Todo mundo tem talento para alguma coisa nessa vida, o meu é falar. Falo demais sempre. Os amigos tem mania de brincar dizendo de como deve ser uma consulta comigo, “será que você dá tempo e espaço para o paciente?” Meu terapeuta, diz que quando eu falo crio uma imagem na cabeça das pessoas muito forte. A palavra, muitos dizem é um dom. Levando em consideração língua, dentes, paladar, pensamentos, palavras tem uma coisa que eu gostaria de saber descrever com precisão: o sabor das coisas. Você já leram um menu?



Não um menu desses:

Churrasco completo ............................................................................................ x reais
(farofa, vinagrete, arroz à grega, 250 g de picanha, 250 g de frango, 250 de coração, 250 de linguiça)

Esse não. Esse:

Churrasco completo ................................................................................ muito mais “x” reais
Farofa: fritada no azeite de oliva extra virgem, temperada com cebola, alho e corante.
Vinagrete: vinagre de maçã, suco de limão, azeite de oliva, tomates vermelhos maduros, pimentões amarelos, verdes e vermelhos brilhantes, cebola roxa, uma pitada de sal ao seu gosto
Arroz à grega: arroz temperado com cebola, alho e uma pitada de páprica picante; colorido com cenoura e pimentão vermelho cortados carinhosamente em cubos pequenos; para um tom adocicado, passas silvestres; presunto de peru defumado; raspas de gengibre e para finalizar azeitonas pretas.

 


250 g de picanha: argentina maturada, puxada em ervas finas, dormida em molho especial por 5 horas, assada separadamente envolta em papel alumínio.
250 g de frango: ....
250 de coração: ....
250 de lingüiça: ...

Enfim, vocês sabem o que estou dizendo. Um menu, seja lá de onde for, precisa contar a verdade para o consumidor. Acredite, a fome aumenta. Digo isso, porque há uns meses atrás fui a um restaurante na serra da Meruoca e no menu tinha algo parecido com isso. Adorei o puxado no molho num sei que, regado à blá blá e outras cositas más! Não precisa ser caro para ser bom. Impressiona as papilas gustativas toda a maciez da picanha, regada ao próprio sangue, na medida certa com aquele bendito filete de gordura que nem mesmo a corrida na esteira tira da barriga ou adjacências corporais. Na verdade, as pessoas comuns nem pensam nisso, geralmente com aquele pedaço de carne do garfo, passa no sangue do prato, coloca na farofa e nham nham nham nham... Língua, dentes, pensamentos, lembranças... E nada de esteira amanhã, eu quero é mais caninha!!!!!

Tem gente que insiste o que é bom engorda! Eu acredito.

SELFISH

Feliz com o meu momento “ap morando com as amigas”, descobri que meus parentes mais próximos acham que estou DEFINITIVAMENTE chata depois deste momento. Injuriada ainda com a constante falta de espaço no mundo familiar, devo revelar que as manias de hoje são reflexos satisfatórios de situações insatisfatórias do passado. Eu sou outro tudo hoje. Na verdade tem tenho percebido que os costumes adquiridos, na verdade “melhores costumes adquiridos” me transformaram de um modo bom. Um modo bom para mim e acredito que isso é o tem acontecido. Aprendi a dizer mais não para os outros. Antes eram tantos “sins” que eu acabava atolada com tanto compromissos. Sou hoje um tudo muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiitoo graaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaande – com bastante espaço para ocupar diga-se de passagem - , configurada eletronicamente e psicologamente no meu espaço. Talvez esse seja um dos motivos de ainda não pensar em casamento. Juntar os panos de bunda, para quê? Mais um espaço para ser dividido. Assumo: estou egoísta e pior, FELIZ.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

DE VOLTA PARA CASA

Minha mãe agora está dizendo: “não vá ficar igual, àquelas moças velhas que moram sozinhas e ficam cheias de manias que ninguém suporta”. Essa é minha mãe gente, casamenteira. Preocupada porque não venho mais com tanta freqüência em casa e porque quando venho passo o dia trancada dentro do quarto estudando ou hipnotizada com TV (que geralmente não tenho tempo para assistir). Lembrar: nunca dizer que você não se sente mais tão bem em casa, que você na verdade quer até voltar a morar na cidade dos seus pais, mas não em sua ex-casa, isso soa como se você um alien. Minha mãe sempre nos criou para o mundo e agora está em crise porque todo mundo está saindo de casa. Como eu sou a única que ainda pode talvez retornar, ela se agarra com unhas e dentes a esta remota esperança. Minha casa sempre foi cheia, da família e dos amigos. Os almoços de domingo são tradicionais e eu já estou acostumada com as pessoas se convidando. Eu adoro isso. Adoro as pessoas se sentirem tão à vontade aqui. Minha mãe é daquelas que te empurra comida à todo instante e ainda acha que você tem que ser magra. Queria saber como.

OS FANTASMAS SE DIVERTEM 2

Já havia esquecido a última visita, até que alguém resolve aparecer novamente... Confesso que fiquei aterrorizada no começo, mas no fundo eu sabia que era uma coisa boa. Quando descobri na verdade quem era me senti aliviada, mas já faz tanto tempo... Mesmo entendendo um pouco dessas situações, não deixo de me intrigar com isso. Só não entendo porque isso acontece. Não sei se esse alguém precisa realmente de ajuda e se precisa, infelizmente eu não posso ajudar. Quando voltei foi um terror, a sensação real absoluta de ter realmente vivido aquilo. Para alguns, cheio de significados para mim, uma incerteza completa.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Mais uma pesquisa interessante:
Pesquisa feita recentemente com homens britânicos descobriu que eles mentes pelos menos 3 vezes por dia, o que vai lá nos dá mais de mil mentiras por ano. Para quem mais os homens mentiram foram para as mães e PASMEM: somente 10% disse que mentia para a parceira! A mentira mais contada era que tinha bebido pouco, quem nunca ouviu isso antes. Britânicos ou não, é bom a pesquisa ser feita no Brasil também para sabermos com quem estamos lidando. O pior é que teremos que definitivamente que nos conformarmos – ou não – que eles realmente mentem mais do que nós.
Nós ainda somos melhores!
Nas mulheres que participaram da pesquisa a mentira mais contada foi que “está tudo bem”, então amigo, você já sabe: quando a sua companheira lhe disser isso fique em alerta. O estudo também demonstrou que as mulheres mentem muito menos do que os homens e quando o fazem se sentem culpadas. Isto é, nós temos consciência e eles não!!!!!!!!!! O mais interessante de tudo é que a maioria das pessoas acreditam que as mulheres mentem melhor do que os homens. Por que será? Mentimos menos e por causa disso eles acabam acreditando mais em nós? Ou o que?
Beijinhos e xau!

VOCÊ TAMBÉM PODE

Ainda meio distante do Dia dos Namorados (talvez, nem tão distante), vieram me perguntar como consigo fazer isso à distância LITERALMENTE. Acredite, no meu caso, é um exercício constante de paciência, mas tudo (ou quase tudo) se resolve no reencontro mensal ou quinzenal, dependendo da demanda. Sempre gosto de pensar que são “somente algumas horas” e não que são “muitas horas”. De certo modo, com os intervalos intermitentes o comportamento ainda é mantido, porque com certeza existem bons reforçadores. Levando em consideração a intermitência, é fato, muito fato mesmo, que algumas vezes – e não raras vezes – tem dias que dá vontade fugir ou de se mudar de vez, mas, como já postado anteriormente: “tudo tem a sua hora”. Fácil não é nem nunca foi, principalmente alguém aceitar a vida que eu tenho, mas acreditem sempre encontro alguém mais louco do que eu. Já diziam por aí: “remédio para doido é um doido e meio!”
Intrigada com o comportamento de umas amigas solteiras, percebi que o costume nos faz perder a nossa visão geral das coisas. Para os solteiros (as) em geral este bendito dia 12 de junho do nosso calendário é um terror. Coisas do tipo: “não posso ficar sozinho (a) neste dia”. Levando em consideração o uso do objeto: conhecido-amigo-ficante-amante, ou seja, lá o que vocês queiram, na verdade é só um dia. Só para título de informação: no censo de 2000 do IBGE constava o montante de 74 milhões de solteiros no Brasil. Uma bagatela não? Claro que não.  
As relações de gênero no mundo todo estão em crise. Gostaria de saber o motivo. Mulheres mais à frente do seu tempo, homens assumindo outras posturas. Número de divórcios aumentando. Intolerância? Ninguém é obrigado a ficar com quem não se gosta, mas já foi assim um dia. Mudanças de comportamento à parte lhes dou um exemplo vivo. Uma amiga irá casar brevemente com o cara que ainda abre a porta, paga a conta, lembra do aniversário de mês, paparica com chocolates, ursinhos e jóias, pelo que eu soube ainda por cima se garante no ‘babado’. Bom gente, ainda existem homens assim. A esperança é a última que morre. Detalhe importante: o rapaz é fiel – uma coisa rara hoje em dia – e tem até um irmão solteiro, mas sinceramente, é o oposto do dito cujo.

Happy Valentine’s Day!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

TORCIDA DESORGANIZADA

Enquanto cresce o uso de crack em Sobral, enquanto o Rio de Janeiro alaga e morrem 153 pessoas onde caiu uma chuva de 14 horas, ontem era apenas mais uma quarta-feira comum no Brasil. Ontem era dia de futebol. Onde moro tem famílias de jogadores de futebol e é impressionante como as mulheres não se sensibilizam com o movimento das torcidas nas ruas de Sobral. Na verdade parecia mais uma briga de gangue. Para que não houvesse brigas entre as torcidas rivais, a polícia precisava escoltar até o estádio um grupo de aproximadamente 100 torcedores até o estádio. Eles iam pela avenida gritando o hino do seu time querido e faziam todas as pessoas saírem de suas casas para ver o que estava acontecendo. Eu jamais havia visto algo parecido na vida. A última vez que eu me lembro de uma manifestação foi quando os estudantes foram usados como massa de manobra contra o governo de Fernando Collor de Melo. Ninguém reclama do preço alto da carne, ou das tarifas de ônibus e se reclama são uns poucos que na verdade acabam brigando sozinhos. Ontem participei de uma Conferência de Saúde Mental em uma cidade aqui no Ceará e a Secretária de Saúde ao ser questionada sobre alguns eventos que ocorriam, respondeu dizendo que nós só sabemos reclamar e não reivindicar, ninguém que dar mais a cara a tapa, esperamos que alguém faça isso por nós. Verdade absoluta.
Aqui teremos os policiais na esquina de uma rua em Sobral, onde do lado direito da foto encontra-se aproximadamente 200 pessoas de um dos times que foram jogar noite passada.DSC01493
















Enquanto isso curiosos param para observar a torcida de um dos times do outro lado da rua.
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O ônibus de um dos times é escoltado pela polícia.
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A torcida chega na esquina do posto de gasolina e de lá já se pode ouvir o hino do time.
 
O trânsito se torna mais lento e os carros impacientes começam a buzinar.


Desorganizadamente atrapalham o trânsito...


Ainda dispersos andam pela Av. Jonh Sanford, os carros da polícia vem logo atrás. Dois quarteirões da rua perpendicular por onde eles passam, está a torcida do time adversário com aproximadamente 200 pessoas. A polícia sabe que eles não podem se encontrar.

Quatro viaturas do ronda do quarteirão escoltam os torcedores.
    

terça-feira, 23 de março de 2010

Quem ainda tem saudades da Amélia?

Mais uma de alguém que tenho admirado suas palavras… Por Fernanda Pompeu.

Diretamente do site: http://br.noticias.yahoo.com/s/22032010/48/manchetes-ainda-saudades-da-amelia.html

O bebê nem nasceu e a cor de suas roupinhas está determinada. Rosa para menininhas, azul para menininhos. A criança nem fez cinco anos e seus brinquedos estão definidos. Bolas e carrinhos para ele, bonecas e bolsinhas para ela. Antes de completar trinta anos, ele estará na cabine do avião pronto para decolar. Ela, no corredor da aeronave, pronta para servir o amendoim e o refrigerante. Tudo isso com as honrosas exceções.

Todos os dias, milhões de mulheres se esforçam para mudar essa divisão de funções que dá poder aos homens e desvaloriza as mulheres. Mas há inegavelmente uma força - vinda das mídias, instituições, costumes - tentando frear o disparo feminino nos espaços públicos. Algumas mulheres abandonam o mercado de trabalho para voltarem ao reinado do lar.

Mesmo arriscando uma aproximação aos versos da canção Ai, que Saudades da Amélia. Aquela "mulher de verdade" que nunca contraria o companheiro e até diante da fome o consola: "Meu filho o que se há de fazer?" A música de Ataulfo Alves e Mário Lago embalou a fantasia da maioria dos homens nos anos 1940.

Uma voz que incendiou essa polêmica foi a de Maria Mariana. Dada a confissões públicas, a autora ficou famosa com o livro "Confissões de Adolescente", que virou série de tv com ibope. No livro, a adolescente é uma garota disposta a viver sua rebeldia. Anos depois, em 2009, Maria Mariana lançou o "Confissões de Mãe".

Até aí, nenhum problema. Toda mulher tem o direito de enaltecer e publicar o que quiser. O caldo entornou quando, numa entrevista a uma revista semanal, a autora declarou: "Deus preparou o homem para estar com o leme na mão". E mais adiante: "A mulher pode dirigir tudo, mas o lugar dela não é no leme". No seu blog, Maria Mariana retruca que suas palavras foram distorcidas. E rechaça a ideia de mulher-bibelô: "Acho que o povo esquece que escrever dá trabalho. Estou escrevendo novela e vários projetos."

A polêmica é viva, pois filhos pequenos e trabalho fora de casa ainda é situação conflituosa para muitas mães. Isso se dá, principalmente, porque a gerência doméstica e o cuidado com os filhos continuam sobrecarregando as mulheres. A sociedade também não alivia a vida delas. Não há serviços sociais suficientes de apoio a mães com crianças. "O filho é da mãe" segue sendo uma máxima cultural. Há também quem tem clareza que ser mulher não é sinônimo de ser mãe. Do mesmo jeito que ser homem não é sinônimo de ser pai.

A mestranda em ciências dos alimentos Juliana Ferreira dos Santos, morando com o companheiro há um ano, não tem planos para bebês. Ela pondera: "Não sinto necessidade alguma de ser mãe. Além do aspecto pragmático: tenho muitos projetos a realizar e filhos atrapalhariam."

Outra jovem mulher, a nutricionista Camila Coussirat, escolheu o caminho do meio. Com dois meses de desemprego, descobriu que estava grávida e decidiu parar de procurar serviço. Agora seu filho Enzo está com quatro meses e ela anseia voltar para o mercado: "Quero ganhar meu dinheirinho e me sentir útil socialmente. Se fico em casa, sou útil apenas ao meu filho e ao meu marido. Preciso de mais."

Beleza
Outra espada sobre a cabeça das mulheres é a dominação dos seus corpos. Ser magra, bonita, elegante e jovem não é circunstância, é obrigação. Para as mais novas, a marcação é cerrada. As revistas estampam em suas capas mulheres magérrimas e chiques no último.

A psicóloga Rachel Moreno, autora do livro "A Beleza Impossível", esclarece: "Os modelos - de valor, beleza, felicidade - são introjetados desde a mais tenra infância e passam a ser modelos de aspiração. É com a Barbie ou a Gisele Bündchen que as meninas e mulheres querem parecer hoje. Afinal, ambas são referências de como a sociedade nos vê, nos quer e nos valoriza."

A impressão é que mudou a casca, mas não o conteúdo. Mulheres de carne e osso tentado se aproximar das mulheres idealizadas pela publicidade e pelos ditadores da moda. Também no quesito imagem, os homens levam a melhor. Um homem mais velho pode ser chamado de experiente e ser considerado charmoso. Já uma mulher mais velha é obrigada a sofrer com muitos preconceitos.

A massagista Sílvia Artacho, integrante do grupo Arco-da-Velha, conta que a maior dor é a invisibilidade: "Às vezes parece que a gente nem existe. É como se não estivéssemos."

Apesar das imensas contradições que rondam a cabeça de homens e mulheres, da estressante distância entre o real e o ideal, parece que uma volta ao antigo papel da mulher é impossível. Quem experimenta o gosto da autonomia, vicia. Acrescenta-se que hoje, para agradar, as amélias teriam que ser, além de submissas e cordatas, anoréxicas.

domingo, 21 de março de 2010

Os fantasmas se divertem

Fantasmas existem ou não? Também tem aquela história de que tipo de fantasmas estamos falando. Eles sempre estão por aí, seja para o bem ou para o mal. Na luz ou na escuridão. Digamos que no momento atual estão aparecendo mais na escuridão. Como mandá-los embora? Estou fazendo de um tudo: água benta, rezedeira, magia… Mas ele estão insistindo em ficar. Acredito que eles gostaram de ficar aqui. Na verdade eles estão se divertindo. Abrem as portas, conversam, riem, contam histórias mirabolantes, às vezes algumas são trágicas. Acho que eles esperam que eu possa participar disso e na verdade eu mal consigo me mexer. Muitas vezes entendo o que eles querem dizer, mas tem horas que o idioma ainda é um problema. É nessas horas que agradeço ao vinho!

sexta-feira, 12 de março de 2010

GO TO BACK TO BASIC

Ainda indecisa sobre o que vou ser quando crescer, fiquei a pensar como é uma loucura essa minha vida de ter pressa. Não de viver, mas de me decidir sobre muitas coisas. Se o céu é realmente azul ou se prefiro ele mesmo vermelho no momento atual. No meio de tantas incertezas, me sinto nostálgica pelas pessoas irem partindo aos poucos. Elas já se decidiram e eu ainda aqui. Uns meses atrás ouvi de um mestre: “espere que virá no tempo certo”. Incandescente com os desejos de uma adolescente-balzaquiana indecisa, essa semana alguém resolveu tomar decisões por mim. O mais insolúvel dos problemas passou a ser mais complexo do que já era. África ou Nova York. É algo mais ou menos assim. Não é uma questão de distância, mas o que essa distância e a escolha podem provocar de um modo geral. Ou a liberdade total e absoluta de literalmente um safári, com animais desconhecidos, o medo rondando a sua cabeça, pessoas diferentes, vidas diferentes... Ou simplesmente Nova York. Você já sabe quem são as pessoas, o que esperar delas, você vai se sentir segura e em casa. Vai ter muitos lugares para visitar nesta cidade, ainda maravilhosa, vai encontrar com os seus amigos lá, vai ter muito das coisas que você quer. Menos a liberdade. Por causa disso você começa a pensar no “e se...”. Esse “e se...” é bem claro. “E se...” eu não tivesse o que eu tenho, com certeza seria África. Ainda me vem “e se...” eu resolver daqui a um tempo cumprir o protocolo (e eu nem faço o tipo de quem cumpre) então, com certeza será Nova York. As hipóteses são muitas, e ainda estão incandescentes no meu EU. Enfim sós.

quarta-feira, 10 de março de 2010

LEGALIZAÇÃO DE QUE?

Preocupados com o aumento do uso da maconha no país, deputados e afins discutem se a mesma deve ser liberada ou não. Fernando Henrique Cardoso, - sabe-se lá, usuário ou não – é a favor da legalização. Ele explica que já foram investidos bilhões contra o tráfico e até agora os resultados não foram suficientemente bons. O modo de entender deste senhor, é que o fato deve ser prevenido como problema de saúde pública. Já parou para imaginar ele fumando um? Usuários se tem em todas as escalas sociais. Médicos, psicólogos, garis, antropólogos, senadores, deputados, quem sabe o Lulalá também não é chegado? Já que estamos falando de drogas, tenho recebido muitos usuários de CRACK, principalmente pessoas de baixa renda. Aquelas mesmas pessoas que recebem o Bolsa Família. Acho que talvez devêssemos rever os nossos conceitos. Porque não, legaliza-se logo tudo de uma vez? Ou talvez não. Porque não perguntamos para as pessoas o que elas querem legalizar? E ainda tem a questão do aborto em caso de estupro, no caso da mãe correr risco de vida… Tem mulheres com crianças anecéfalas que não podem abortar e precisam ter a criança sabendo que a mesma viverá como um vegetal, ou nem mesmo viverá. A mulher sentirá as dores do parto, terá os pés inchados, sentirá a criança saindo do seu ventre e provavelmente nem ouvirá o seu choro. Na esperança de um futuro melhor, talvez ela se pergunte se deve fumar um baseado para relaxar. Mais uma vez: não me venham com xurumelas! Como se realmente no Brasil não existissem coisas mais importantes do que usuários de drogas. Bah! 

terça-feira, 9 de março de 2010

BANHEIRO VOADOR DE BAIXO CUSTO

Pensando em que o mundo realmente vai acabar um dia, eis que um sueco cria um saco biodegradável onde pode-se colocar dejetos e os mesmos tornam-se adubo. A invenção é de um professor e arquiteto de Estocolmo e a sacola se chama PEEPOO. Conhecendo a necessidade de várias pessoas no mundo inteiro que não possuem banheiro e residem em favelas, essa prática de utilizar o saco plástico é muito comum. Foi a partir destas observações que ele criou a sacola. No futuro a sacola poderá ser usada para cultivar as plantações. O objetivo do empreendedor é que a sacola seja vendida a preço de uma sacola comum. Atualmente estima-se que 2,6 bilhões de pessoas, ou cerca 40% da população mundial, não tenham acesso a banheiros. A defecação à céu aberto pode contaminar a água e o solo gerando doenças para as populações. Boa idéia!!!!! Se você quer saber mais entre no site:  http://br.noticias.yahoo.com/s/08032010/84/mundo-banheiro-descartavel-custa-centavos-ainda.html

terça-feira, 2 de março de 2010

HOMENS SOLTEIROS TEM MAIOR PROBABILIDADE DE TER AVC

Casamento feliz incentiva ala masculina a ter vida mais saudável

Homens solteiros e com casamentos infelizes têm mais chances de sofrer um AVC seguido de morte. É o que sugere um estudo, apresentado no congresso internacional da American Stroke Association, feito com pouco mais de 10 mil homens que foram avaliados desde 1963 pelo estudo israelense Ischemic Heart Disease.

Depois de levar em conta outros fatores de risco de derrame, os homens solteiros tinham 64% mais chances de sofrer um derrame fatal nas três décadas seguintes, se comparados aos homens casados. O risco de derrame fatal era semelhante naqueles que se diziam infelizes com o casamento. Esse dado é comparado ao risco de AVC em homens diabéticos, segundo os pesquisadores. Um total de 8,4% dos homens que eram solteiros em 1963 (que nunca haviam se casado ou que eram viúvos ou divorciado) morreram de AVC ao longo desses 34 anos, em comparação com 7,1% dos casados.
De acordo com os pesquisadores, o apoio da esposa pode melhorar a saúde do homem. Aqueles com parceiras vão ao médico com mais frequência, tomam os remédios recomendados e têm uma alimentação mais saudável. A companheira também percebe sintomas diferentes mais rapidamente, buscando um pronto atendimento. Todos estes fatores diminuem as chances de um derrame ser fatal.
A análise estatística levou em conta a situação socioeconômica e fatores de risco como obesidade, pressão sanguínea e tabagismo. A pesquisa teve algumas limitações, como a escassez de dados sobre o casamento dos homens (divórcio, por exemplo) e seus tratamentos médicos ao longo dos anos.
Retirado de: http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11003-Homens-solteiros-correm-mais-risco-de-ter-um-AVC-fatal.htm

MULHERES MODERNAS

Essa semana estou no meio de um projeto para atividades em relação ao Dia Internacional da Mulher. Ainda me lembro da primeira rosa que eu ganhei juntamente com uma caixa de Ferreiro Rocher de castanha. Hummmmmmmmm! (Momento Ana Maria Braga) Bom mesmo são as surpresas da vida, tal como essa que foi suficiente para eu pensar no comportamento masculino, no romantismo e em todo o blá blá blá que envolve a vida de uma mulher. Feliz da vida com o meu status social de namoradeira, sem planos para o futuro matrimonial eis que mais alguém decide casar! Pelo menos vai ser de verdade, pelos motivos certos, pelo amor da vida inteira sendo sentido em cada segundo vivido. O que me faz ainda questionar porque a sociedade acha que mulheres de 30 precisam se casar. Como se não bastasse: profissão, congresso, mestrado, doutorado ainda temos que necessariamente: CASAR. Pode ser com qualquer um, mas que CASE. Outro dia conversando com uma amiga que não se acha casável, já fiquei a pensar em como isso seria para ela. A pressão social na verdade nunca acaba... Não que eu não queira, mas não sou um padrão – modéstia a parte, nunca fui – e não precisamos, nós mulheres, seguirmos padrões. O que diria então, Simone de Bevuoir? Como se já não bastasse o cabelo pintado, as unhas feitas, o balé, a aula de canto, a natação, a terrível depilação ainda temos que decidir isso em um determinado tempo: “porque se não você vai ficar passada”, ou melhor “quando a mais nova casa, a mais velha não casa mais”... É como ter que escolher uma profissão com 17 anos. Hoje é dia é muito comum pessoas desistirem de um curso superior por acharem que não era aquilo que queria. Levando em consideração as grandes mulheres do mundo, me lembrei de Cleópratra e o seu harém. Muito justo não? Se hoje em dia um homem tem a esposa e ainda consegue dar conta de 2 ou 3 amantes fixas! Para aquela época era uma modernidade e também foi muito criticada. Em contrapartida, era comum os reis da Inglaterra terem suas amantes dentro do palácio, quem não conhece a história de Ana Bolena? A Rainha Vitória do Reino Unido foi responsável pela Revolução Industrial, imaginei como foi isso. Se trouxermos para um momento mais atual que tal Maria da Penha? Ninguém aqui citado seguiu padrões. Pelo contrário, venceram porque quebraram todos os padrões e foram criticadas e reconhecidas depois de muito tempo. Existe um preço a se pagar por isso. Resta saber, se você mulher moderna vai conseguir fazer isso: quebrar padrões e ainda ser feliz.

EVITE SER TRAÍDO

Mais um vez algo que vale à pena ser postado para nos divertir, escrito por Arnaldo Jabor e me enviado por e-mail. Se ele escreveu mesmo eu não sei, mas é divertidíssimo. Aproveitem, antecipando o Dia das Mulheres que será no dia 8 de março.


Para as mulheres, uma verdade! Para os homens, a realidade.
Assim, após um processo 'investigatório' junto a essas 'mulheres modernas' pude constatar o pior.
VOCÊ SERÁ (OU É???) 'corno', ao menos que:
- Nunca deixe uma 'mulher moderna' insegura. Antigamente elas choravam. Hoje elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes 'adivinhatórios'. Ela tem de saber da sua boca o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol) mais do que duas vezes por semana, três vezes então, é assinar atestado de 'chifrudo'. As 'mulheres modernas' dificilmente andam implicando com isso, e se implicar uma vez e depois não se importar mais.... atenção!! Aí tem!!! Entretanto, elas são categoricamente 'cheias de amor pra dar' e precisam da 'presença masculina'. Se não for a sua meu amigo.... Bem... com certeza será de outro. Mulheres assim nunca ficam sozinhas! Pelo contrário tem sempre no mínimo 3 na fila.

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As 'mulheres modernas' têm um pique absurdo em relação ao sexo e, principalmente dos 25 aos 45 anos... Bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
- Nem pense em provocar 'ciuminhos' vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar ou imaginar o fato de você estar olhando para outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo a um 'chifre' tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém...
- Sabe aquele bonitão que você sabe que sairia com a sua mulher a qualquer hora? Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece... Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos 'cansado'. A 'mulher moderna' também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para muita coisa.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair trocavam e-mails ou telefonemas, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A 'mulher moderna' não pode sentir falta dessas coisas... senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão 'quem não dá assistência, abre concorrência e perde a preferência'. Desse modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (FALEMOS DE QUALIDADE), pense bem antes de dar alguma dessas 'mancadas'...

Proteja-a, ame-a, e principalmente, faça-a saber disso.

Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele 'bonitão' (ou aqueles bonitões) que vive (vivem) enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!!!
Quem não se dedica, se complica. Como diz a música:

'MULHER NÃO TRAI, SE VINGA'.