quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

TRINTONA TODAY!

Às 00:01 h para ser bem exato recebi hoje o primeiro telefone vindo diretamente do Maranhão me desejando o Feliz Aniversário! Nunca passei meu niver fora de casa em todos esses anos. Não que eu me lembre, é claro! Porém, não sinto lá o peso físico dos 30, meu cunhado disse que Deus queira que eu chegue nos 40 com o corpinho de hoje, isso sim foi um consolo.

Ter 30 é simplesmente ter 30, pelo menos não houve nenhum chororo até agora. KKKKKKKKKKKK
Ter 30, é ter feito um monte de coisas escondidas, outras nem tanto.
É ter namorado mais gente do que vocês poderão contar, é saber que estou com o couro grosso, e ainda acredito que alguém vai me ligar no dia seguinte, mas também se não ligar não vou ficar me lamentando.
É principalmente amadurecer.
É ainda gostar de seriados – e passar definitivamente muito tempo fazendo isso: Friends, Dexter, The Vampire Diaries etc. -, de desenhos animados, de animações – que ainda são desenhos animados. kkkkkkkkkk
É ter aceitado o corte do cordão umbilical melhor do que você poderia imaginar após 2 casamentos em um ano dos seus irmãos
É ainda sentir saudade dos amigos quase todos dias e ligar para eles quase todos dias só para se sentir mais perto.
É ter esperado 15 anos para o show do Bon Jovi e ter vivido isso com a melhor pessoa.
É morar junto com as amigas que viraram irmãs, e pensar no que elas vão querer que eu cozinhe amanha.
É gastar horrores com livros e sonhar em ter um biblioteca e um cinema em casa é claro!,
É sentir falta, muita falta de casa e não querer voltar porque o mundo é grande demais.
É você não quer mais perder tempo com ninguém, nem com nada que te atrase.
É ouvir da sua mãe um dia antes do seu niver que “você vai encontrar sua alma gêmea inusitadamente” e dar boas galhadas no final, rezando para que seja na hora certa!
É principalmente não querer voltar no tempo, porque cada momento foi vivido como se deveria independente de estar-se certo ou errado.
É fazer escolhas difíceis quase todos os dias e saber que a vida ainda é uma doce brincadeira.
É ainda não ter ido à Time Square, à Nova York e Londres, mas você sabe que vai porque agora o dinheiro é seu e você pode ir onde quiser!

GORDINHOS TAMBÉM AMAM

Outro dia resolvi sair de casa com minha amiga para comermos sushi. Fomos a um restaurante em nossa cidade não-natal que fica em frente à um tipo de praça onde as pessoas de reúnem com uma certa freqüência. Lá estava um palco armado e muita gente, nós do outro lado da rua nos sentíamos como em um camarote. Ficamos observando as pessoas que passavam, como estavam vestidas e conversávamos sobre o nada. Um dos motivos, que havia nos levado a sair de casa tinha sido uma vontade louca de ver uma mesa grande, ouvir a conversa das pessoas, ver todas sorrindo e felizes. Fazia um bom tempo que eu não saía de casa também. Na verdade nunca estive tão caseira. As pessoas que passaram ali para o festival de música de uma universidade local, pareciam ter saído de um clip do falecido RPM. Essa coisa da moda é uma loucuuuuuuuuraaaaaa! Me lembrei das minhas calças cor laranja e da outra vermelha. Engraçado esse movimento retrô, ou sabe-se lá como chamam esse retorno. Haviam muitos casais e eu e minha amiga lá sentada, um olhando para a cara da outra babando dizendo: “tudo que a gente queria era uma costela...” Tempos depois passa um casal que juntos deveriam somar uns 250 quilos. Desde da hora que desceram do carro todo mundo no restaurante parou para olhar para eles passando por entre as mesas. Caminharam calmamente até a mesa onde os amigos estavam aguardando. Impressionante, como foi unânime os sorrisos das pessoas de todos os lados. Como se uma pessoa mais adiposamente falando, não pudesse ter uma namorada. Ou vice-cersa. Para nós seres-desumanos “o estranho feio lhe parece”, e isso depende do seu referencial. O casal era lindo, você via que estavam apaixonadinhos. Um amor! Mais tarde chegou um amigo, que por sinal tem um humor ímpar! Contamos para ele o ocorrido e ele também injuriado disse que besta éramos nós três, lá sentados um olhando para a cara do outro e sozinhos. Demos boas gargalhadas! E abaixo ao preconceito meu caro colega!