Enquanto cresce o uso de crack em Sobral, enquanto o Rio de Janeiro alaga e morrem 153 pessoas onde caiu uma chuva de 14 horas, ontem era apenas mais uma quarta-feira comum no Brasil. Ontem era dia de futebol. Onde moro tem famílias de jogadores de futebol e é impressionante como as mulheres não se sensibilizam com o movimento das torcidas nas ruas de Sobral. Na verdade parecia mais uma briga de gangue. Para que não houvesse brigas entre as torcidas rivais, a polícia precisava escoltar até o estádio um grupo de aproximadamente 100 torcedores até o estádio. Eles iam pela avenida gritando o hino do seu time querido e faziam todas as pessoas saírem de suas casas para ver o que estava acontecendo. Eu jamais havia visto algo parecido na vida. A última vez que eu me lembro de uma manifestação foi quando os estudantes foram usados como massa de manobra contra o governo de Fernando Collor de Melo. Ninguém reclama do preço alto da carne, ou das tarifas de ônibus e se reclama são uns poucos que na verdade acabam brigando sozinhos. Ontem participei de uma Conferência de Saúde Mental em uma cidade aqui no Ceará e a Secretária de Saúde ao ser questionada sobre alguns eventos que ocorriam, respondeu dizendo que nós só sabemos reclamar e não reivindicar, ninguém que dar mais a cara a tapa, esperamos que alguém faça isso por nós. Verdade absoluta.
A torcida chega na esquina do posto de gasolina e de lá já se pode ouvir o hino do time.
O trânsito se torna mais lento e os carros impacientes começam a buzinar.
Desorganizadamente atrapalham o trânsito...
Ainda dispersos andam pela Av. Jonh Sanford, os carros da polícia vem logo atrás. Dois quarteirões da rua perpendicular por onde eles passam, está a torcida do time adversário com aproximadamente 200 pessoas. A polícia sabe que eles não podem se encontrar.
Quatro viaturas do ronda do quarteirão escoltam os torcedores.
Aqui teremos os policiais na esquina de uma rua em Sobral, onde do lado direito da foto encontra-se aproximadamente 200 pessoas de um dos times que foram jogar noite passada.
O ônibus de um dos times é escoltado pela polícia.
A torcida chega na esquina do posto de gasolina e de lá já se pode ouvir o hino do time.
O trânsito se torna mais lento e os carros impacientes começam a buzinar.
Desorganizadamente atrapalham o trânsito...
Ainda dispersos andam pela Av. Jonh Sanford, os carros da polícia vem logo atrás. Dois quarteirões da rua perpendicular por onde eles passam, está a torcida do time adversário com aproximadamente 200 pessoas. A polícia sabe que eles não podem se encontrar.
Quatro viaturas do ronda do quarteirão escoltam os torcedores.