quarta-feira, 19 de maio de 2010

VOCÊ TAMBÉM PODE

Ainda meio distante do Dia dos Namorados (talvez, nem tão distante), vieram me perguntar como consigo fazer isso à distância LITERALMENTE. Acredite, no meu caso, é um exercício constante de paciência, mas tudo (ou quase tudo) se resolve no reencontro mensal ou quinzenal, dependendo da demanda. Sempre gosto de pensar que são “somente algumas horas” e não que são “muitas horas”. De certo modo, com os intervalos intermitentes o comportamento ainda é mantido, porque com certeza existem bons reforçadores. Levando em consideração a intermitência, é fato, muito fato mesmo, que algumas vezes – e não raras vezes – tem dias que dá vontade fugir ou de se mudar de vez, mas, como já postado anteriormente: “tudo tem a sua hora”. Fácil não é nem nunca foi, principalmente alguém aceitar a vida que eu tenho, mas acreditem sempre encontro alguém mais louco do que eu. Já diziam por aí: “remédio para doido é um doido e meio!”
Intrigada com o comportamento de umas amigas solteiras, percebi que o costume nos faz perder a nossa visão geral das coisas. Para os solteiros (as) em geral este bendito dia 12 de junho do nosso calendário é um terror. Coisas do tipo: “não posso ficar sozinho (a) neste dia”. Levando em consideração o uso do objeto: conhecido-amigo-ficante-amante, ou seja, lá o que vocês queiram, na verdade é só um dia. Só para título de informação: no censo de 2000 do IBGE constava o montante de 74 milhões de solteiros no Brasil. Uma bagatela não? Claro que não.  
As relações de gênero no mundo todo estão em crise. Gostaria de saber o motivo. Mulheres mais à frente do seu tempo, homens assumindo outras posturas. Número de divórcios aumentando. Intolerância? Ninguém é obrigado a ficar com quem não se gosta, mas já foi assim um dia. Mudanças de comportamento à parte lhes dou um exemplo vivo. Uma amiga irá casar brevemente com o cara que ainda abre a porta, paga a conta, lembra do aniversário de mês, paparica com chocolates, ursinhos e jóias, pelo que eu soube ainda por cima se garante no ‘babado’. Bom gente, ainda existem homens assim. A esperança é a última que morre. Detalhe importante: o rapaz é fiel – uma coisa rara hoje em dia – e tem até um irmão solteiro, mas sinceramente, é o oposto do dito cujo.

Happy Valentine’s Day!

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