quarta-feira, 10 de março de 2010

LEGALIZAÇÃO DE QUE?

Preocupados com o aumento do uso da maconha no país, deputados e afins discutem se a mesma deve ser liberada ou não. Fernando Henrique Cardoso, - sabe-se lá, usuário ou não – é a favor da legalização. Ele explica que já foram investidos bilhões contra o tráfico e até agora os resultados não foram suficientemente bons. O modo de entender deste senhor, é que o fato deve ser prevenido como problema de saúde pública. Já parou para imaginar ele fumando um? Usuários se tem em todas as escalas sociais. Médicos, psicólogos, garis, antropólogos, senadores, deputados, quem sabe o Lulalá também não é chegado? Já que estamos falando de drogas, tenho recebido muitos usuários de CRACK, principalmente pessoas de baixa renda. Aquelas mesmas pessoas que recebem o Bolsa Família. Acho que talvez devêssemos rever os nossos conceitos. Porque não, legaliza-se logo tudo de uma vez? Ou talvez não. Porque não perguntamos para as pessoas o que elas querem legalizar? E ainda tem a questão do aborto em caso de estupro, no caso da mãe correr risco de vida… Tem mulheres com crianças anecéfalas que não podem abortar e precisam ter a criança sabendo que a mesma viverá como um vegetal, ou nem mesmo viverá. A mulher sentirá as dores do parto, terá os pés inchados, sentirá a criança saindo do seu ventre e provavelmente nem ouvirá o seu choro. Na esperança de um futuro melhor, talvez ela se pergunte se deve fumar um baseado para relaxar. Mais uma vez: não me venham com xurumelas! Como se realmente no Brasil não existissem coisas mais importantes do que usuários de drogas. Bah! 

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