Essa semana estou no meio de um projeto para atividades em relação ao Dia Internacional da Mulher. Ainda me lembro da primeira rosa que eu ganhei juntamente com uma caixa de Ferreiro Rocher de castanha. Hummmmmmmmm! (Momento Ana Maria Braga) Bom mesmo são as surpresas da vida, tal como essa que foi suficiente para eu pensar no comportamento masculino, no romantismo e em todo o blá blá blá que envolve a vida de uma mulher. Feliz da vida com o meu status social de namoradeira, sem planos para o futuro matrimonial eis que mais alguém decide casar! Pelo menos vai ser de verdade, pelos motivos certos, pelo amor da vida inteira sendo sentido em cada segundo vivido. O que me faz ainda questionar porque a sociedade acha que mulheres de 30 precisam se casar. Como se não bastasse: profissão, congresso, mestrado, doutorado ainda temos que necessariamente: CASAR. Pode ser com qualquer um, mas que CASE. Outro dia conversando com uma amiga que não se acha casável, já fiquei a pensar em como isso seria para ela. A pressão social na verdade nunca acaba... Não que eu não queira, mas não sou um padrão – modéstia a parte, nunca fui – e não precisamos, nós mulheres, seguirmos padrões. O que diria então, Simone de Bevuoir? Como se já não bastasse o cabelo pintado, as unhas feitas, o balé, a aula de canto, a natação, a terrível depilação ainda temos que decidir isso em um determinado tempo: “porque se não você vai ficar passada”, ou melhor “quando a mais nova casa, a mais velha não casa mais”... É como ter que escolher uma profissão com 17 anos. Hoje é dia é muito comum pessoas desistirem de um curso superior por acharem que não era aquilo que queria. Levando em consideração as grandes mulheres do mundo, me lembrei de Cleópratra e o seu harém. Muito justo não? Se hoje em dia um homem tem a esposa e ainda consegue dar conta de 2 ou 3 amantes fixas! Para aquela época era uma modernidade e também foi muito criticada. Em contrapartida, era comum os reis da Inglaterra terem suas amantes dentro do palácio, quem não conhece a história de Ana Bolena? A Rainha Vitória do Reino Unido foi responsável pela Revolução Industrial, imaginei como foi isso. Se trouxermos para um momento mais atual que tal Maria da Penha? Ninguém aqui citado seguiu padrões. Pelo contrário, venceram porque quebraram todos os padrões e foram criticadas e reconhecidas depois de muito tempo. Existe um preço a se pagar por isso. Resta saber, se você mulher moderna vai conseguir fazer isso: quebrar padrões e ainda ser feliz.
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