quarta-feira, 20 de outubro de 2010

OWWWW CALOR DO INFERNO!

Necessidade fisiológica é uma coisa que mata o ser desumano! Semana passada depois das férias intensas e de poucos dias, resolvi inovar: eu queria matar a minha sede. Não uma sede comum, mas A sede. Depois de ter sido um pouco mau-servida no RJ, precisava de alguma coisa para preencher o vazio deixado da viagem. Levando em consideração o calor insuportável de Sobral e Fortaleza, eu queria uma água geladíssima! Daquelas boas mesmo, que desce e vai gelando tuuuuuuuudooooooo. Mas owwwww água difícil. Segundo Dr. De Bono que escreveu sobre a Teoria dos Seis Chapeús – que eu fiz o favor de não usar – devemos ponderar sobre as situações, utilizando cada um dos seis chapéus. Nós seres-desumanos somos muito burros! Aqui jaz uma burra de plantão. Era mais óbvio que o vendendo em questão não estava muito interessado em vender a maldita da água quando você chegou ao balcão. Ele mal olhou para você, passou mais tempo falando no celular – dando uma de idiota – e na verdade ele achou que estava apenas lhe retribuindo um favor. Um favor? É de lascar. Os gafanhotos na barriga eram o primeiro sinal do fracasso. Geralmente são borboletas, às vezes tem lesmas, mas gafanhotos não são um bom sinal. Por onde eles passam devastam as plantações, geralmente são umas pragas. No segundo contato era óbvio que o vendedor de água nem sabia que água ele tinha no freezer – me questiono se ele sabia ler, porque ela muito óbvio que eu queria apenas uma água da boa. No meio de suas ofertas das marcas de água para vender ainda deixou dúvidas. Com gafanhotos na barriga e escravizada pelo pensamento de matar a sede a todo custo decidi ficar com aquilo que me ofereceram no momento. E lá vamos nós! Como se eu já não soubesse do procedimento padrão de abrir garrafas de água, mas aquela estava especialmente trancada. Decidi dar socos, ignorar, contar uma história para ela, talvez ela também tivesse tido um dia ruim – eu acabara de fazer uma prova de merda. Todas as pessoas tem dias ruins! A garrafa enfim, gelada com gotas de suor nas minhas mãos e eu lá esperando por um milagre para ser aberta. Depois de tanta impaciência decidi esperar, logo porque já havia horas que estava querendo um gole daquela merda, um dia ela ia abrir. O resumo da ópera? Quando finalmente consegui me deleitar, se bem que no começo eu jurava que ia ser tudo de bom.... Quando começou a descer eu percebi que a bendita perdeu completamente a graça, e água quente é uma merda mesmo. E se não bastasse a insatisfação perdi foi a vontade de a tomar outra, para que? Vai dar muito trabalho novamente...

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