quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

GORDINHOS TAMBÉM AMAM

Outro dia resolvi sair de casa com minha amiga para comermos sushi. Fomos a um restaurante em nossa cidade não-natal que fica em frente à um tipo de praça onde as pessoas de reúnem com uma certa freqüência. Lá estava um palco armado e muita gente, nós do outro lado da rua nos sentíamos como em um camarote. Ficamos observando as pessoas que passavam, como estavam vestidas e conversávamos sobre o nada. Um dos motivos, que havia nos levado a sair de casa tinha sido uma vontade louca de ver uma mesa grande, ouvir a conversa das pessoas, ver todas sorrindo e felizes. Fazia um bom tempo que eu não saía de casa também. Na verdade nunca estive tão caseira. As pessoas que passaram ali para o festival de música de uma universidade local, pareciam ter saído de um clip do falecido RPM. Essa coisa da moda é uma loucuuuuuuuuraaaaaa! Me lembrei das minhas calças cor laranja e da outra vermelha. Engraçado esse movimento retrô, ou sabe-se lá como chamam esse retorno. Haviam muitos casais e eu e minha amiga lá sentada, um olhando para a cara da outra babando dizendo: “tudo que a gente queria era uma costela...” Tempos depois passa um casal que juntos deveriam somar uns 250 quilos. Desde da hora que desceram do carro todo mundo no restaurante parou para olhar para eles passando por entre as mesas. Caminharam calmamente até a mesa onde os amigos estavam aguardando. Impressionante, como foi unânime os sorrisos das pessoas de todos os lados. Como se uma pessoa mais adiposamente falando, não pudesse ter uma namorada. Ou vice-cersa. Para nós seres-desumanos “o estranho feio lhe parece”, e isso depende do seu referencial. O casal era lindo, você via que estavam apaixonadinhos. Um amor! Mais tarde chegou um amigo, que por sinal tem um humor ímpar! Contamos para ele o ocorrido e ele também injuriado disse que besta éramos nós três, lá sentados um olhando para a cara do outro e sozinhos. Demos boas gargalhadas! E abaixo ao preconceito meu caro colega!

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