Uma coisa é certa: eu adoro animais. Sábado passado para fui interpelada pelo meu irmão me questionando acerca de uma novidade: você já viu o ninho de pássaros que estamos criando? Logicamente respondi: não! Ele me levou pelo curto corredor que dá acesso aos quartos e me levou ao banheiro dos meus pais. Lá eu olhava para um lado e para o outro e nada! Como o basculante do banheiro dá para o quintal fui me aproximando para olhar por ele já que temos um pé maravilhoso de caju no quintal. E é pé mesmo não é um cajueiro, cajueiro é coisa para quem tem muitos pés de caju. Perto do basculante ouvi um som que não sabia de onde vinha…Meu irmão um sarcástico de primeira linha logo riu, dirigiu-se a um saco de bobes pendurado no registro do banheiro e atrás dele havia uma bolsa preta com branco. Era aí mesmo! Ao abrir a bolsa, lá estavam os novos moradores da minha casa: quatro passarinhos. Estavam ainda sem a sua penugem e quando se abria a bolssa, eles ainda acordados, abriam o bico amarelo como quem pedia comida. Logo de imediato pensei: vou colocar comida no bico deles! vou alimentá-los! vou cuidar deles! Todo o entusiamo me foi tirado após a lógica trazida pelo meu irmão, a mãe vinha alimentá-los regularmente. Ela, ainda não se sabe ao certo, se dorme com eles, mas deixa o ninho lá o dia inteiro sem ninguém. Com certeza deve passar o dia procurando comida. A partir de então, sugiu um novo esquema, verificar o ninho sem tocar no animais já que, reza a lenda, que se eles forem tocados a mãe deixará de tomar de conta dele. O vaso sanitário permanece fechado, bem como a porta do quarto e do banheiro, para que os dois cachorros que também residem na casa não façam uma refeição fora de hora. O engraçado é o emprenho e a preocupação das pessoas que cuidar dos animais. Todos os dias eu olhava só para ver se eles ainda estavam lá. E passarinho é um bicho feio quando nasce, só a pele mesmo. Pelo visto se desenvolvem rápido, pois em uma semana já começaram a aparecer as primeiras penas, isso sim é bonito de se ver. Às vezes eles começam a chamar pela mãe, que parece não estar longe pois logo aparece.
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